RESUMO POR IA
Cinco meses após assinar um memorando de entendimento com a General Motors (GM), a Hyundai anunciou em Seul que as negociações avançaram para acordos vinculativos. A colaboração inclui a produção conjunta de veículos de passeio e comerciais, além de motores de combustão interna, elétricos e a hidrogênio. A Hyundai planeja fornecer veículos elétricos comerciais à GM para entrar no mercado americano, enquanto enfrenta incertezas políticas e econômicas, especialmente nos EUA, onde considera aumentar a produção local e de híbridos na Geórgia. A montadora coreana prevê uma desaceleração do mercado em 2025, com uma queda na demanda por veículos elétricos, após vender 4,1 milhões de veículos em 2024, um recuo de 1,8% em relação ao ano anterior.
Cinco meses após a assinatura de um memorando de entendimento com a General Motors (GM) para alavancar escalas produtivas globalmente, a Hyundai anunciou, nesta quinta-feira, que as negociações avançaram significativamente para acordos vinculativos. A colaboração busca explorar as forças complementares das duas gigantes automotivas.
De acordo com a agência Reuters, as empresas estão prontas para atuar em conjunto em várias frentes, incluindo a produção de automóveis de passeio, veículos comerciais e a compra compartilhada de autopeças e componentes. O documento inicial, assinado em setembro do ano passado, já previa a cooperação na produção e desenvolvimento de veículos de passageiros e comerciais leves, além de motores de combustão interna, elétricos e a hidrogênio.
Mary Barra, CEO da GM, comentou na época: “GM e Hyundai têm pontos fortes complementares. Nosso objetivo é desbloquear a escala e a criatividade de ambas as empresas para entregar veículos ainda mais competitivos aos clientes de forma mais rápida e eficiente.”
Hoje, a Hyundai detalhou planos para fornecer veículos elétricos comerciais à GM, visando uma entrada estratégica no mercado americano. “Estamos considerando renomear nossos veículos elétricos comerciais e fornecer à GM”, afirmou Lee Seung Jo, diretor financeiro da Hyundai. A estratégia visa abrir uma porta para os veículos comerciais da marca no segundo maior mercado automotivo do mundo, especialmente diante das incertezas políticas e econômicas geradas por possíveis novas tarifas de importação propostas pelo atual governo dos EUA.
Lee Seung Jo também expressou preocupações sobre o cenário global: “Esperamos mais incertezas nos negócios este ano do que nunca devido a possíveis mudanças políticas não apenas no mercado interno, mas também nos Estados Unidos, enquanto haverá regras de emissões mais rígidas na Europa.”
A Hyundai também está considerando aumentar a localização da produção nos EUA e fabricar híbridos na planta do estado da Geórgia para contornar essas incertezas.
Com uma previsão de crescimento da receita de apenas 3% a 4% e uma meta de vender 4,17 milhões de veículos, a Hyundai antecipa uma desaceleração nos principais mercados globais em 2025, com uma queda particular na demanda por veículos elétricos. No ano passado, a empresa vendeu 4,1 milhões de veículos em todo o mundo, uma queda de 1,8% em relação a 2023, com 757 mil veículos eletrificados vendidos, dos quais 218,5 mil foram elétricos puros e 497 mil híbridos.
GM Hyundai
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