Como Jay Leno disse uma vez, comprar uma Ferrari é como ir para uma dominatrix. Eles podem bater em você, mas algumas pessoas gostam disso. Em outras palavras, a marca pode fazer você pular por aros e comprar carros de entrada que você não quer particularmente antes de oferecer suas máquinas de primeira linha, mas alguns colecionadores de carros preferem a emoção da perseguição.
Mas, às vezes, nenhuma quantia de dinheiro, paixão ou persistência lhe dará o carro de luxo que você está de olho. Caso em questão: a icônica Testarossa da Ferrari dos anos 80 e início dos anos 90 não foi oferecida aos compradores normais como um conversível. Não existia como opção. Mas havia algumas variantes personalizadas feitas ao longo dos anos para aqueles com as credenciais certas, incluindo Gianni Agnelli (presidente do Grupo Fiat, que na época era dono da Ferrari) e a família real de Brunei.
Então, quando o 512 TR, sucessor da Testarossa, surgiu, no início dos anos 90, o modelo mais uma vez foi para debaixo da faca para o mais exclusivo dos compradores. Enquanto havia mais de sete Testarossa Spiders feitas para a realeza de Brunei e um punhado de outros clientes, em 1994, a Ferrari produziu uma tiragem limitada de apenas três conversíveis 512 TR – e um deles está indo a leilão através da RM Sotheby’s.
A Ferrari 512 TR Spider de 1994, que chegará ao lote de venda da RM Sotheby’s em Londres em 4 de novembro, faz parte da Factory Fresh Collection. A casa de leilões deu esse nome a esse grupo de 17 Ferraris, dois Jaguars e um Bentley porque muitos deles quase não foram dirigidos – esta Ferrari tem apenas 570 quilômetros (354 milhas) no hodômetro. O preconceito em relação a Maranello se deve ao fato de que esses veículos representam “uma coleção de um único proprietário de um entusiasta de Cingapura que também serviu como importador oficial da Ferrari para a região”.
