Qual o melhor momento para comprar um carro elétrico?

Gradualmente, os carros elétricos estão se tornando mais presentes nas vias urbanas. Segundo projeções do Rocky Mountain Institute (RMI), espera-se que eles constituam 86% do mercado automobilístico até o final desta década. A Agência Internacional de Energia reporta que, no presente ano, carros elétricos já representam 14% das vendas de veículos.

Entretanto, a transição dos carros movidos a combustíveis fósseis para os elétricos ainda enfrenta desafios, especialmente no que tange à infraestrutura necessária. No Brasil, o número de pontos de recarga é de aproximadamente 3 mil, com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estimando um aumento para 10 mil até o ano de 2025.

Atualmente, observa-se uma volatilidade nos preços dos carros elétricos. Veículos das marcas Caoa Chery e Jac, que foram lançados no mercado pelo valor de R$150 mil no ano passado, agora são encontrados por aproximadamente R$100 mil. O lançamento mais recente é o BYD Dolphin Mini, introduzido no mercado brasileiro com preço inicial de R$115 mil. Matheus Afonso, fundador da Eletricar, comenta que “o setor está em franca expansão e ainda se ajusta tecnologicamente. Atualmente, os preços estão se tornando mais acessíveis, representando um bom investimento. Para aqueles pensando em adquirir um carro elétrico nos próximos anos, é um momento oportuno para avaliar o mercado e planejar a compra.”

Matheus agora contribui como produtor de conteúdo para a Klubi, a única fintech no país com autorização do Banco Central para gerir consórcios, focando em oferecer dicas sobre carros elétricos. A Klubi lidera o mercado com seus consórcios automotivos que variam de R$50 mil a R$200 mil, com planos de pagamento estendendo-se por até 100 meses. Segundo o CEO, Eduardo Rocha, os consórcios são uma excelente opção para aqueles que desejam adquirir um veículo de maneira planejada, evitando as altas taxas dos financiamentos, que podem atingir 30% ao ano. No caso dos consórcios de carros elétricos, é possível até usar o valor de um veículo a combustão como lance, acelerando o processo de obter um carro movido a bateria, conforme destacou o executivo.

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