Largando do lado limpo do grid e com um deslize de Lewis Hamilton à frente, sem mencionar o único favorito com pneus médios frescos, muitos esperavam que Norris fosse fazer feio fora da linha. Mas ele se viu encaixotado pela disputa entre Mercedes e Red Bull à frente e, em vez disso, viu seu companheiro de equipe Oscar Piastri escapar para correr em segundo, com Norris em terceiro.
Lá permaneceram até que Norris foi chamado em primeiro para os primeiros pit stops, e uma volta de saída altamente agressiva do inglês o viu lado a lado com Piastri quando ele saiu dos boxes. Norris conseguiu colocar o nariz na frente e, a partir daí, o segundo parecia seguro até que a pressão tardia veio cortesia de um Sergio Pérez em recuperação.
“Corrida difícil”, foi a reação sucinta de Norris. “Não foi fácil, especialmente com o Checo [Pérez] pegando no final. Mas ele não teve ritmo suficiente para recuperar o atraso, então estou feliz. Tive que lutar um pouco no começo, me ferrei um pouco na curva 1. Mas mais um pódio para nós e para a McLaren, o que é incrível.
“No momento, estamos muito felizes com o progresso que fizemos. Sair de onde estávamos há quatro, cinco corridas, lutando para sair do Q1 para lutar por poles e pódios, vamos levar isso para agora e nossa hora chegará no final do ano.”
Brincando que essa primeira vitória indescritível só pode vir “se Max [Verstappen] abandonar”, Norris foi combativo quando questionado sobre o progresso meteórico da McLaren desde que as atualizações foram feitas em seu carro na Áustria, há apenas três corridas. Desde então, ele terminou em quarto, segundo e segundo, o que está muito longe dos dois 17º lugares com os quais abriu a temporada.
“Acho que sabíamos no início que vamos lutar”, disse ele após a corrida. “Parecíamos muito pobres. Tivemos muitos abusos para a McLaren, dizendo que eles não estavam fazendo um trabalho bom o suficiente, mas estou feliz por finalmente termos provado que algumas pessoas estavam erradas.”
Com as pilotagens animadas de Norris nos últimos tempos certamente se mostrando atraentes, o CEO da McLaren, Zak Brown, não mediu palavras quando questionado sobre o que sua equipe precisa fazer para impedir que o jovem siga em frente caso uma equipe maior venha a chamar.
“Acho que a maneira como você o mantém é dar a ele um bom carro de corrida”, disse Brown. “Ele ama a equipe, acredita na equipe e estava um pouco frustrado no início da temporada – como todos nós estávamos -, mas agora [terminou] em segundo, segundo. Enquanto a gente continuar fazendo isso, ele vai ficar por aí.
