De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a última semana de setembro (24 a 30) fechou com preço médio da gasolina no Brasil a R$ 5,80. E foi justamente a gasolina o principal fator que fez o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, subir 0,26% no mês, segundo o IBGE.
Mas por que a gasolina está tão cara? Existem vários fatores que influenciam o preço do combustível, mas os principais são:
– O preço internacional do petróleo: O Brasil é um país dependente da importação de petróleo, ou seja, compra mais do que produz. Por isso, o preço do combustível acompanha as variações do mercado internacional, que é cotado em dólar. Quando o petróleo fica mais caro lá fora ou quando o dólar se valoriza em relação ao real, o custo de importação aumenta e isso se reflete no preço da gasolina nas refinarias.
– Os impostos: Outra parcela significativa do preço da gasolina é composta pelos impostos federais (PIS/Cofins e Cide) e estaduais (ICMS). Esses tributos representam cerca de 40% do valor final do combustível. Cada estado tem uma alíquota diferente de ICMS, que é calculada sobre uma média ponderada dos preços praticados nos postos. Isso significa que, quando a gasolina sobe nas bombas, o ICMS também sobe, gerando um efeito cascata.
– A margem das distribuidoras e dos postos: Por fim, há também a margem de lucro das distribuidoras, que são as empresas que compram a gasolina das refinarias e revendem para os postos, e dos próprios postos de combustível. Essa margem varia de acordo com a concorrência, a localização, os custos operacionais e a demanda dos consumidores. Em geral, quanto mais longe o posto estiver da refinaria, mais cara será a gasolina.
O aumento do preço da gasolina tem impactos negativos para a economia e para a população. Além de pesar no orçamento das famílias, que gastam mais para abastecer seus veículos ou usar o transporte público, o combustível mais caro também encarece o custo de produção e transporte de diversos bens e serviços, gerando inflação. Além disso, a gasolina mais cara desestimula o consumo e o investimento, reduzindo o crescimento econômico e a geração de empregos.
Diante desse cenário, muitas pessoas buscam alternativas para economizar combustível ou reduzir sua dependência dele. Algumas medidas possíveis são:
– Optar por meios de transporte mais sustentáveis, como bicicleta, patinete ou transporte coletivo;
– Compartilhar caronas com amigos, colegas ou familiares;
– Planejar melhor os trajetos e evitar horários de pico;
– Manter a manutenção do veículo em dia e calibrar os pneus regularmente;
– Comparar os preços dos postos e aproveitar as promoções;
– Usar aplicativos ou cartões de fidelidade que oferecem descontos ou cashback na compra de combustível;
– Escolher veículos mais econômicos ou que utilizem outras fontes de energia, como etanol, gás natural ou eletricidade.
Esperamos que este post tenha esclarecido suas dúvidas sobre o preço da gasolina no Brasil e que você possa aproveitar nossas dicas para economizar. Se você gostou deste conteúdo, compartilhe com seus amigos nas redes sociais e deixe seu comentário abaixo.