NOVIDADES - 03 de dezembro de 2024
Foto: divulgação

Tensão nas linhas de montagem: VW Alemã enfrenta primeira onda de paralisações

RESUMO POR IA Os trabalhadores da Volkswagen iniciaram uma série de paralisações em nove fábricas alemãs nesta segunda-feira (2), em resposta aos planos da montadora de fechar três unidades e cortar 10% dos salários. Liderados por Daniela Cavallo, chefe do comitê dos trabalhadores, os funcionários da principal fábrica em Wolfsburg interromperam a produção por duas […]

Por: Pablo Medeiros
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RESUMO POR IA

Os trabalhadores da Volkswagen iniciaram uma série de paralisações em nove fábricas alemãs nesta segunda-feira (2), em resposta aos planos da montadora de fechar três unidades e cortar 10% dos salários. Liderados por Daniela Cavallo, chefe do comitê dos trabalhadores, os funcionários da principal fábrica em Wolfsburg interromperam a produção por duas horas. A crise se intensifica enquanto o sindicato IG Metall propôs € 1,5 bilhão em economias através de redução de horas e cortes em bônus, proposta rejeitada pela VW, que alega necessidade de mudanças estruturais mais profundas para enfrentar a competição dos elétricos chineses. Uma nova rodada de negociações está marcada para 9 de dezembro.

 

Em meio ao clima tenso que paira sobre as fábricas da Volkswagen na Alemanha, o primeiro dia útil de dezembro foi marcado por uma demonstração contundente do poder operário. Nove unidades fabris da gigante automotiva tiveram suas atividades interrompidas, num movimento que promete ser apenas o começo de uma quente temporada de protestos.

O epicentro da mobilização foi Wolfsburg, o coração pulsante da marca alemã. Sob a liderança da combativa Daniela Cavallo, que comanda o poderoso comitê de trabalhadores, os funcionários cruzaram os braços por duas horas, fazendo parar as linhas que dão vida aos icônicos modelos da marca.

“A bola está do lado da empresa”, advertiu Cavallo durante a assembleia, deixando claro que os trabalhadores não aceitarão passivamente o pacote de medidas draconiano proposto pela direção. O plano da VW, que inclui o fechamento de três unidades produtivas em solo alemão e um corte de 10% nos salários, é visto como uma punhalada nas costas pelos funcionários.

Do lado sindical, o IG Metall apresentou uma proposta que poderia gerar economia de € 1,5 bilhão, incluindo flexibilização de jornada e revisão de benefícios. A direção da Volkswagen, no entanto, mantém-se irredutível, argumentando que precisa de mudanças mais profundas para enfrentar a invasão dos competitivos elétricos chineses.

O próximo capítulo desta queda de braço está marcado para 9 de dezembro, quando direção e trabalhadores voltam à mesa de negociação. Até lá, o ronco dos motores pode dar lugar ao silêncio dos protestos em mais unidades da marca.

greve VW wolfburg
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