Stellantis amplia contratações no Brasil com 1,5 mil vagas até 2025

RESUMO POR IA

A Stellantis anunciou a criação de 1,5 mil vagas até 2025 em suas fábricas de Betim (MG) e Porto Real (RJ), com 1,2 mil contratações direcionadas à unidade mineira — maior planta global do grupo e responsável pela produção de modelos da Fiat (líder de mercado no Brasil) —, que já emprega 16 mil pessoas e opera em três turnos com capacidade anual de 630 mil veículos. Em Porto Real, as 300 vagas restantes ampliarão o quadro atual de 1,8 mil funcionários, embora a fábrica, que produz modelos Citroën em turno único (129 mil unidades/ano), não adotará um segundo turno imediatamente. O CEO Emanuele Cappellano reforçou a confiança no Brasil como hub estratégico na América do Sul, onde a empresa já conta com 30 mil colaboradores diretos, destacando investimentos para equilibrar expansão produtiva e eficiência em um cenário global desafiador.

A Stellantis anunciou um plano de expansão de sua força de trabalho no Brasil, com a criação de 1,5 mil novas vagas até 2025 nas fábricas de Betim (MG) e Porto Real (RJ). As contratações, destinadas exclusivamente à área produtiva, reforçam a posição estratégica do país para o grupo, que já concentra a maior parte de sua mão de obra sul-americana em território brasileiro — cerca de 30 mil funcionários diretos, incluindo a unidade de Goiana (PE).

A planta de Betim, maior fábrica global da Stellantis e centro de produção de modelos da Fiat (líder de mercado com mais de 20% das vendas em 2024), receberá aproximadamente 1,2 mil novos trabalhadores. Atualmente, a unidade mineira emprega cerca de 16 mil pessoas e opera em três turnos, com capacidade para fabricar 630 mil veículos, 1,1 milhão de motores e 530 mil câmbios anuais. O crescimento solidifica sua relevância na cadeia produtiva do grupo.

Já em Porto Real, as 300 vagas restantes representam um salto significativo para a unidade, que hoje conta com 1,8 mil colaboradores e opera em turno único. A fábrica, responsável pelos modelos da Citroën e com capacidade atual de 129 mil veículos/ano, não terá um segundo turno imediatamente, segundo Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis para a América do Sul. A decisão reflete uma estratégia gradual de ampliação, mantendo a flexibilidade diante das demandas do mercado.

Cappellano destacou que o investimento em contratações reforça a confiança no Brasil como hub industrial, mesmo em um cenário global desafiador. “Priorizamos a eficiência e a capacidade de resposta às necessidades dos consumidores”, afirmou. A aposta nas plantas brasileiras evidencia ainda a importância regional do país, que segue como peça-chave para a produção e exportação de veículos na América do Sul.

A expansão ocorre em meio a um ano de recuperação setorial, com a Stellantis buscando consolidar sua liderança em um mercado competitivo. Enquanto Betim fortalece seu protagonismo na produção de veículos e componentes, Porto Real ganha musculatura para potencializar modelos como os da Citroën, em um movimento que equilibra crescimento e cautela operacional.

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