RESUMO POR IA
O ano de 2024 foi histórico para o setor automotivo brasileiro, com o maior crescimento desde 2007 e um aumento de 15% nas vendas internas, superando mercados como Canadá e México. Foram gerados 100 mil novos empregos na cadeia automotiva, impulsionados por um investimento recorde de R$ 180 bilhões, sob o novo regime Mover Mobilidade Verde. Marcas como Stellantis e Volkswagen do Brasil reportaram lucros, mas o período também teve desafios, como a balança comercial negativa devido à entrada de veículos chineses. No entanto, a produção local de montadoras chinesas promete um futuro promissor para 2025.
O ano de 2024 foi marcado por um desempenho histórico para o mercado automotivo brasileiro, conforme destacado pelo presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, na última coletiva de imprensa do ano em 12 de dezembro. Com o título “2024, um ano histórico a ser celebrado”, a apresentação resumiu o que foi um período de crescimento sem precedentes desde 2007, com aumento de 15% nas vendas internas, superando até mesmo mercados como Canadá (10,5%) e México (9,4%). Este foi o maior crescimento entre os dez principais mercados globais, acompanhado pela criação de 100 mil novos empregos na cadeia automotiva, com 10 mil dessas contratações diretamente nas montadoras, elevando o número de trabalhadores para mais de 108 mil.
O setor também testemunhou o maior ciclo de investimento da história, com R$ 180 bilhões distribuídos entre montadoras e autopeças, impulsionado pelo novo regime automotivo Mover Mobilidade Verde, lançado na virada de 2023 para 2024. Este regime trouxe a previsibilidade tão desejada pelo setor, atraindo investimentos e garantindo lucros para marcas como Stellantis, Volkswagen do Brasil, Ford, Honda, Mercedes-Benz, Iveco e Volkswagen Caminhões e Ônibus, contrastando com o cenário de fechamentos de fábricas e demissões em outros países.
No entanto, o ano não foi perfeito; o primeiro semestre foi negativo para as exportações, e a entrada de 70 mil veículos chineses ainda sem compradores resultou numa balança comercial negativa pela primeira vez em dez anos. Por outro lado, a promessa de produção local por parte de marcas chinesas como BYD e GWM, com novas plantas em Camaçari (BA) e Iracemápolis (SP), respectivamente, além do anúncio de US$ 1 bilhão da GAC até 2029, sugere um futuro promissor. As projeções para 2025 são otimistas, com expectativas de crescimento tanto em vendas quanto em produção, indicando que o mercado brasileiro continuará em ascensão.
2024 ANFAVEA retrospectiva
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