RESUMO POR IA
A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram na manhã desta quinta-feira, 16 de janeiro, a Operação Creditum, que desmantelou um esquema criminoso de fraude no financiamento de veículos de luxo, sonegação fiscal, falsificação ideológica e lavagem de dinheiro, que movimentou cerca de R$ 15 milhões. Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em Manaus, Manacapuru e Rio de Janeiro, com o sequestro de bens dos investigados, que obtinham financiamentos fraudulentos usando empresas e “laranjas”, além de funcionários de bancos e concessionárias.
Na manhã desta quinta-feira, 16 de janeiro, a Polícia Federal, em parceria com a Receita Federal, lançou a Operação Creditum, direcionada a desmantelar uma organização criminosa envolvida em fraudes de financiamento de veículos de luxo, sonegação fiscal, falsificação ideológica e lavagem de dinheiro. Segundo as estimativas, as operações ilegais movimentaram cerca de R$ 15 milhões.
Para executar a operação, foram mobilizados 60 policiais federais e 15 servidores da Receita Federal, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão nas cidades de Manaus (AM), Manacapuru (AM) e Rio de Janeiro (RJ). Além disso, foram expedidos mandados para o sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados, abrangendo tanto móveis quanto imóveis.
A investigação revelou que o grupo criminoso conseguia financiamentos fraudulentos de veículos de alto valor, aproveitando-se de benefícios fiscais para obter descontos. Esses veículos eram então revendidos a terceiros sem o conhecimento das instituições financeiras envolvidas. O esquema operava através de empresas controladas pelos alvos da operação, bem como por meio de “laranjas”, utilizando documentos falsificados e contando com a colaboração de funcionários de alto escalão em bancos e concessionárias de veículos.
O termo “Creditum”, que dá nome à operação, deriva do latim e significa “coisa confiada”, simbolizando ironicamente a confiança que era abusada pelo grupo ao repassar os veículos sem transferir a propriedade, baseando-se em relações de confiança com os compradores.
Os envolvidos poderão enfrentar acusações por diversos crimes, incluindo obtenção de financiamento mediante fraude, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As penas previstas para esses delitos podem somar até 21 anos de reclusão, dependendo da gravidade e da combinação dos crimes cometidos.
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