RESUMO POR IA
As marcas chinesas Omoda e Jaecoo, do grupo Chery, iniciam as vendas de seus SUVs no Brasil em 15 de abril, com o elétrico Omoda E5 e o híbrido plug-in Jaecoo 7, trazendo o primeiro lote de mil unidades ao Porto de Vitória (ES) em março. A Omoda & Jaecoo Brasil planeja abrir 50 concessionárias no lançamento, expandindo para até 180 nos próximos anos, e aposta na produção local em CKD a partir de 2026 — possivelmente em Jacareí (SP) — para driblar o imposto de importação de 35%, além de desenvolver versões híbridas flex e a combustão. A primeira loja, do Grupo Amazonas, foi inaugurada em São Paulo, e um centro de distribuição de peças será aberto em Cajamar.
A partir de 15 de abril, os utilitários esportivos das marcas chinesas Omoda e Jaecoo, pertencentes ao grupo Chery, começam oficialmente sua trajetória no mercado brasileiro. O primeiro lote, com mil unidades dos modelos Omoda E5 (elétrico) e Jaecoo 7 (híbrido plug-in), está previsto para desembarcar no Porto de Vitória, no Espírito Santo, na última semana de março. Outros dois lotes já foram embarcados, sinalizando o ritmo acelerado da operação da Omoda & Jaecoo Brasil, subsidiária local que gerencia as duas marcas.
A estratégia da empresa é ousada: garantir que quase todas as 50 concessionárias planejadas para o início das vendas estejam operando no dia do lançamento, já entregando os primeiros veículos aos clientes. Felipe Amaral, diretor de Vendas e Desenvolvimento da Rede da O&J no Brasil, projeta um crescimento rápido da rede, que deve saltar para 70 a 80 pontos até o fim de 2025 e se aproximar de 100 em 2026.
A meta de longo prazo, segundo o executivo, é ainda mais ambiciosa, mirando entre 150 e 180 revendas com estrutura completa de pós-venda. “Não viemos aqui para desistir”, afirmou Amaral, reforçando o compromisso da marca com o mercado nacional.
Foco em SUVs e produção local em vista
A Omoda & Jaecoo Brasil aposta exclusivamente em SUVs, descartando sedãs por considerá-los um “segmento de nicho”. Para sustentar essa expansão, a empresa planeja nacionalizar a produção antes do previsto. Embora Amaral não tenha confirmado Jacareí (SP) — onde a Chery possui um complexo inativo em parceria com a Caoa — como o local escolhido, ele também não descartou a possibilidade. “Não se pode descartar [a hipótese]”, disse, revelando que a montagem local em CKD (com peças importadas) pode começar já em 2026, incluindo processo de pintura, cujos equipamentos estão a caminho do Brasil.
A antecipação da produção nacional é uma resposta estratégica à alíquota de 35% do imposto de importação, que deve entrar em vigor em meados de 2026. “Nossa programação para produção nacional era bem mais longa, ficou mais curta”, admitiu o diretor. Além disso, a O&J já trabalha no desenvolvimento de uma versão híbrida flex (HEV), além da plug-in, e estuda uma variante exclusivamente a combustão flex, ampliando as opções para o consumidor brasileiro.
Primeira concessionária e centro de distribuição
A estreia da rede de concessionárias aconteceu nesta quarta-feira, 19, com a inauguração da primeira loja na Zona Leste de São Paulo, pertencente ao Grupo Amazonas, um dos maiores do setor no País. O espaço, que servirá de modelo para as demais revendas, exibe uma fachada com painéis de LED animados e um showroom dividido: Jaecoo à direita e Omoda à esquerda, separados por um corredor que leva a uma área comum de pós-venda. A estrutura pode ser compartilhada com outras marcas representadas pelo grupo, otimizando custos e operações.
Paralelamente, a O&J prepara a abertura de um centro de distribuição de peças em Cajamar, na Grande São Paulo, reforçando o suporte à rede e aos clientes. Com essa infraestrutura, a empresa busca consolidar sua presença no competitivo mercado de SUVs, trazendo tecnologia elétrica e híbrida ao Brasil e apostando em um crescimento robusto nos próximos anos.
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