RESUMO POR IA Em janeiro de 2025, o mercado de motocicletas no Brasil desafiou a tradicional sazonalidade de queda pós-feriados, registrando uma alta inédita de 6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com 151.952 unidades licenciadas. Este crescimento foi impulsionado pela demanda por serviços de entrega e mobilidade individual, com expectativas de um […]
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Em janeiro de 2025, o mercado de motocicletas no Brasil desafiou a tradicional sazonalidade de queda pós-feriados, registrando uma alta inédita de 6% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com 151.952 unidades licenciadas. Este crescimento foi impulsionado pela demanda por serviços de entrega e mobilidade individual, com expectativas de um aumento de 10% nas vendas para o ano, contrastando com o menor crescimento projetado para automóveis. O segmento de motos elétricas, embora ainda embrionário com 1.026 unidades vendidas em janeiro, mostra sinais de expansão com a produção local iniciada por marcas como Yamaha e futuras novidades da Honda.
Enquanto o mercado de automóveis tradicionalmente enfrenta queda nas vendas na virada do ano, as motocicletas brasileiras surpreenderam em janeiro de 2025. Dados da Fenabrave revelam que o segmento licenciou 151.952 unidades no primeiro mês do ano, um avanço de 6% ante janeiro de 2024 (143.326 unidades). O número é ainda 27 unidades superior ao registrado em dezembro de 2024, rompendo a tendência sazonal de recuo no período.
Entrega por delivery e mobilidade individual são os motores
O desempenho contrasta com o tombo de 35% nas vendas de automóveis no mesmo comparativo entre dezembro e janeiro. Para a Fenabrave, o fenômeno reflete a consolidação do setor de serviços pós-pandemia. “A demanda por entregas delivery e a busca por mobilidade individual continuam a sustentar o mercado de duas rodas”, afirmou o presidente da entidade, Arcelio Junior, ao destacar que o segmento deve crescer 10% em 2025, ante uma projeção de 5% para automóveis e comerciais leves.
Se confirmada a estimativa, o país venderá 2.063.593 motocicletas neste ano, ante 1.875.903 em 2024.
Elétricas: mercado embrionário, mas com futuro promissor
A Fenabrave também divulgou números do nicho de motos eletrificadas, ainda incipiente no Brasil. Em janeiro, foram emplacadas 1.026 unidades, volume considerado modesto, mas que deve ganhar fôlego com a produção local. A Yamaha já iniciou a fabricação de modelos elétricos no país, e a Honda promete novidades para março. “O mercado está em formação, mas há espaço para crescimento”, admitiu Arcelio Junior, sem detalhar projeções.
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