Mercedes-Benz recua na aposta elétrica e foca em carros a combustão para 2025

RESUMO POR IA A Mercedes-Benz anunciou em 20 de fevereiro de 2025 uma mudança estratégica, reduzindo a aposta em veículos elétricos a bateria (VEBs), que caíram 23% em vendas em 2024 (de 240,6 mil para 185 mil unidades), e focando em carros a combustão, com 19 novos modelos até 2027 contra 17 elétricos, diante de […]

Por: Pablo Medeiros

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RESUMO POR IA

A Mercedes-Benz anunciou em 20 de fevereiro de 2025 uma mudança estratégica, reduzindo a aposta em veículos elétricos a bateria (VEBs), que caíram 23% em vendas em 2024 (de 240,6 mil para 185 mil unidades), e focando em carros a combustão, com 19 novos modelos até 2027 contra 17 elétricos, diante de um lucro 30,8% menor (€ 13,6 bilhões) e demanda estagnada. A montadora planeja cortar custos em 10% até 2027 e 20% até 2030, ampliando a produção na China e nos EUA, ajustando o quadro de funcionários por desligamentos voluntários e terceirizações, e transferindo parte da fabricação da Alemanha para a Hungria, onde os custos são 70% menores, sem fechar fábricas no país natal.

A Mercedes-Benz Cars anunciou nesta quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025, uma mudança estratégica que reflete os desafios da mobilidade elétrica: a montadora alemã de luxo planeja cortar custos, aumentar a oferta de veículos a gasolina e diesel e reduzir a dependência de elétricos a bateria (VEBs), cuja demanda global despencou.

Em 2024, a marca vendeu 1,98 milhão de carros de passeio, uma queda de 3% em relação a 2023, mas os VEBs sofreram um tombo de 23%, passando de 240,6 mil para 185 mil unidades. Com receita de € 145,5 bilhões (queda de 4,5%) e lucro de € 13,6 bilhões (recuo de 30,8%), a empresa projeta perdas ainda maiores em 2025, o que motivou a revisão de planos. Até 2027, serão lançados 19 modelos a combustão e 17 elétricos, com foco em segmentos premium, onde as margens são maiores.

Para conter custos, a produção será ampliada na China e nos EUA, visando uma redução global de 10% até 2027 e 20% até 2030, enquanto o quadro de funcionários será ajustado por desligamentos voluntários e terceirizações. Embora descarte fechar fábricas na Alemanha, a Mercedes transferirá a produção de um modelo para a Hungria, onde os custos são 70% menores, sinalizando uma adaptação pragmática a um mercado em transição incerta.

#mercedes-benz Carros Elétricos Mercado

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