RESUMO POR IA A importação de autopeças chinesas cresceu 24,3% até setembro de 2024, atingindo US$ 2,77 bilhões, impulsionada pela entrada de veículos eletrificados no Brasil. A China lidera as importações com 17,9% do total, seguida por EUA (10,9%) e Alemanha (9,4%), com crescimento três vezes maior que a média geral do setor. O aumento está […]
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A importação de autopeças chinesas cresceu 24,3% até setembro de 2024, atingindo US$ 2,77 bilhões, impulsionada pela entrada de veículos eletrificados no Brasil. A China lidera as importações com 17,9% do total, seguida por EUA (10,9%) e Alemanha (9,4%), com crescimento três vezes maior que a média geral do setor. O aumento está relacionado à necessidade de peças de reposição para veículos elétricos, com marcas como GWM já mantendo centros de distribuição no país. O setor registra déficit comercial de US$ 9,7 bilhões, 29,5% maior que em 2023, mesmo com recorde de exportações em setembro.
A China consolida sua posição como principal fornecedor de autopeças para o Brasil, registrando um expressivo crescimento de 24,3% nas importações até setembro deste ano, totalizando US$ 2,77 bilhões. O último mês analisado registrou US$ 343,6 milhões em importações, refletindo o impacto direto da crescente presença de veículos eletrificados chineses no mercado brasileiro.
Segundo dados divulgados pelo Sindipeças, o avanço das importações chinesas é três vezes superior ao crescimento total das importações do setor, que registrou alta de 7,7%. O país asiático já representa 17,9% do total de autopeças importadas pelo Brasil, seguido pelos Estados Unidos (10,9%) e Alemanha (9,4%).
A expansão está diretamente ligada à necessidade de estoque de peças de reposição para a nova frota de veículos eletrificados, com marcas como a GWM já estabelecendo centros de distribuição locais – caso da unidade em Cajamar (SP).
O panorama geral do setor mostra um déficit comercial de US$ 9,7 bilhões, 29,5% superior ao mesmo período de 2023. Apesar do recorde de exportações em setembro (US$ 805,2 milhões), o acumulado do ano apresenta queda de 15,8%, com destaque para a redução de 23,8% nas vendas para a Argentina, principal destino das autopeças brasileiras.
Esse cenário evidencia uma transformação significativa no setor automotivo brasileiro, com a crescente dependência de componentes chineses alinhada à eletrificação da frota nacional, enquanto os mercados tradicionais de exportação apresentam retração.
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