NOVIDADES - 16 de fevereiro de 2025
Foto: divulgação

Hyundai completa um ano de importações próprias no Brasil, mas diversificação da linha ainda é desafio

RESUMO POR IA Em março, a Hyundai completa um ano assumindo suas importações no Brasil, após décadas sob responsabilidade do Grupo Caoa, mas a promessa de diversificação da linha ainda é limitada: apenas dois modelos importados estão disponíveis (Ioniq 5 e Palisade), com o retorno do SUV híbrido Kona em abril. Apesar da expectativa de […]

Por: Pablo Medeiros
Compartilhe

Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!

Clique aqui

RESUMO POR IA

Em março, a Hyundai completa um ano assumindo suas importações no Brasil, após décadas sob responsabilidade do Grupo Caoa, mas a promessa de diversificação da linha ainda é limitada: apenas dois modelos importados estão disponíveis (Ioniq 5 e Palisade), com o retorno do SUV híbrido Kona em abril. Apesar da expectativa de impulsionar vendas internacionais, a marca mantém histórica dependência da produção local — responsável por 99% das vendas em 2024 (204,5 mil nacionais vs. 2,5 mil importados) —, reflexo da estratégia adotada desde 2012, com HB20 e Creta fabricados no país. Enquanto o mercado brasileiro amplia importações, a Hyundai segue focada em modelos nacionais, deixando o Kona como teste para avaliar o interesse em tecnologias híbridas, sem alterar sua trajetória dominada pela nacionalização.

 

Em março, a Hyundai do Brasil celebra um ano desde que assumiu o controle de suas importações, antes geridas pelo Grupo Caoa. A mudança gerou expectativas de uma linha mais diversificada, mas, até o momento, a marca coreana mantém apenas dois modelos importados em sua oferta: o elétrico Ioniq 5 e o SUV de combustão Palisade, com oito lugares. A novidade chegará em abril com o retorno do SUV compacto híbrido Kona, agora em sua segunda geração mundial.

Kona híbrido: a aposta para ampliar presença
O Hyundai Kona híbrido chega ao mercado brasileiro em duas versões de acabamento (Ultimate e Signature), equipado com um powertrain que combina motor 1.6 a gasolina e elétrico, totalizando 141 cv. Apesar de ainda não ter preços divulgados, o modelo deve se tornar a opção mais acessível da linha de importados da marca, com potencial para impulsionar vendas.

Histórico de dependência da produção nacional
A Hyundai consolidou-se no Brasil a partir de 2012, com a produção local do HB20 e do SUV Creta em Piracicaba (SP). Desde então, os modelos importados perderam espaço: em 2014, quando a marca atingiu seu recorde histórico de vendas (237,2 mil unidades), 222 mil eram veículos nacionais. Entre 2018 e 2021, a participação de importados chegou a quase zero.

Mesmo após a retomada das importações pela própria Hyundai, os números seguem modestos: em 2024, menos de 2,5 mil unidades foram importadas, contra 204,5 mil nacionais. O cenário contrasta com o crescimento geral das importações no Brasil, impulsionadas por acordos do Mercosul.

Desafios e expectativas
A reintrodução do Kona híbrido acende uma esperança de revitalização das importações, mas a Hyundai mantém sua estratégia focada em produção local. Enquanto concorrentes ampliam ofertas internacionais, a coreana segue dependente de modelos como HB20, Creta e Tucson — este último produzido pela Caoa em Anápolis (GO) desde 2010.

Especialistas destacam que, sem preços competitivos e uma linha mais ampla, a Hyundai dificilmente alterará sua trajetória. O Kona pode ser um teste para avaliar o apetite do mercado por tecnologias híbridas, mas o caminho para reconquistar espaço nos emplacamentos brasileiros ainda parece longo.

Enquanto isso, a marca coreana segue como exemplo de como a nacionalização de veículos transformou seu sucesso no país — ainda que a diversificação global continue em segundo plano.

Creta HB20 Hyundai Kona palisade tucson
Compartilhe

COMENTÁRIOS:

Nenhum comentário foi feito, seja o primeiro!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Vídeos em alta