RESUMO POR IA Em janeiro de 2025, as vendas de veículos híbridos no Brasil dispararam 65%, totalizando 12,6 mil emplacamentos e representando 8% do mercado. A Fiat se destacou com os modelos Fastback e Pulse Hybrid, superando a Toyota e ficando em segundo lugar, atrás apenas da BYD. Quatro marcas – BYD, Fiat, GWM e […]
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Em janeiro de 2025, as vendas de veículos híbridos no Brasil dispararam 65%, totalizando 12,6 mil emplacamentos e representando 8% do mercado. A Fiat se destacou com os modelos Fastback e Pulse Hybrid, superando a Toyota e ficando em segundo lugar, atrás apenas da BYD. Quatro marcas – BYD, Fiat, GWM e Toyota – dominaram 80% do mercado de híbridos. A Stellantis planeja expandir sua oferta com modelos da Jeep, Peugeot e Citroën, enquanto outras montadoras como Volkswagen, Renault e General Motors se preparam para iniciar a produção local, o que deve aumentar a competição e pressionar os preços.
O ano de 2025 começou com um sopro de mudança no mercado automotivo brasileiro: os veículos híbridos, antes nicho, ganharam protagonismo. Em janeiro, 12,6 mil unidades híbridas foram licenciadas no país, o equivalente a 8% do total de automóveis e comerciais leves vendidos, segundo dados do setor. O número representa um salto de 65% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacadas 7,6 mil unidades.
Fiat brilha com Fastback e Pulse, mas BYD mantém liderança
A explosão do segmento tem nome e sobrenome: Fiat Fastback e Pulse Hybrid. A dupla respondeu por 2,9 mil vendas no mês, o melhor desempenho desde seu lançamento, há três meses. Com isso, a marca italiana alcançou a segunda posição no ranking de marcas de híbridos, atrás apenas da chinesa BYD (4 mil unidades) e à frente da também chinesa GWM (2,2 mil) e da japonesa Toyota(1 mil).
A Fiat ainda marcou pontos ao ultrapassar a Toyota, pioneira na produção nacional de híbridos com o Corolla (2019) e a Corolla Cross. A fabricante, que prepara o lançamento do Yaris Cross Hybrid (fabricado em Sorocaba, SP) para meados deste ano, vendeu apenas 1 mil unidades em janeiro, incluindo modelos importados – hoje minoria em seu portfólio.
Quatro marcas dominam 80% do mercado
O cenário atual ainda é concentrado: BYD, Fiat, GWM e Toyota somaram 10,3 mil emplacamentos em janeiro, respondendo por 81,7% das vendas do segmento. Os 18,3% restantes foram divididos entre uma dúzia de concorrentes, algumas com menos de cem unidades vendidas. A disparidade, porém, deve diminuir até o fim do ano, quando montadoras como Volkswagen, Renault e General Motors iniciarão a produção local de híbridos.
Stellantis ampliará ofensiva: Jeep, Peugeot e Citroën entram na jogada
A Stellantis, dona da Fiat, promete turbinar a competição. Além dos híbridos leves da marca italiana, o grupo planeja introduzir versões híbridas (leves ou plug-in) em modelos da Jeep, Citroën e Peugeot ainda em 2025. A estratégia visa democratizar a tecnologia, hoje restrita a poucas montadoras, e acelerar a transição energética no país.
Perspectivas: mais concorrência e preços sob pressão
“O crescimento dos híbridos reflete a busca por eficiência e a expectativa do consumidor por sustentabilidade, mas o preço ainda é uma barreira. A produção local será essencial para tornar a tecnologia acessível”, avalia um executivo do setor que preferiu não ser identificado. Com a entrada de novas fabricantes e a expansão de linhas existentes, a tendência é que o mercado se fragmente, reduzindo a dependência das atuais líderes.
Enquanto isso, janeiro de 2025 já entra para a história como o mês em que os híbridos saíram da sombra dos combustíveis tradicionais e ganharam as ruas – e as estatísticas – em velocidade acelerada.
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