RESUMO POR IA A General Motors (GM) retomou a produção do Onix em Gravataí, RS, após um mês de paralisação para férias coletivas e days-off, período em que deixou de fabricar cerca de 17 mil unidades. A montadora enfrenta desafios no mercado, com queda de 3 pontos percentuais na participação em fevereiro, reduzindo sua fatia de […]
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A General Motors (GM) retomou a produção do Onix em Gravataí, RS, após um mês de paralisação para férias coletivas e days-off, período em que deixou de fabricar cerca de 17 mil unidades. A montadora enfrenta desafios no mercado, com queda de 3 pontos percentuais na participação em fevereiro, reduzindo sua fatia de 12,3% para 9,3%, e o Onix caindo para a 9ª posição nas vendas. Enquanto concorrentes como Toyota e Volkswagen avançam, a GM anunciou um lay-off para 700 a 1 mil funcionários a partir de 22 de abril, visando alinhar a produção à demanda atual. O cenário atual exige estratégias eficazes para a GM recuperar espaço no competitivo mercado automotivo brasileiro.
A General Motors (GM) retomou nesta semana a produção da linha Onix em sua fábrica de Gravataí, no Rio Grande do Sul, após um mês de paralisação. As atividades foram interrompidas entre 17 de fevereiro e 7 de março para férias coletivas, seguidas de days-off (dias de folga) durante os cinco dias úteis da semana passada. A montadora não divulgou o volume exato de veículos deixados de produzir no período, mas, com base na média diária de 900 unidades apontada por Valcir Ascari, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, estima-se que a GM tenha deixado de fabricar cerca de 17 mil carros durante os 18 dias úteis de paralisação.
A GM justificou a interrupção como necessária para a modernização e atualização de processos em algumas áreas da produção. No entanto, a paralisação ocorre em um momento delicado para a montadora, que enfrenta desafios no mercado interno. Em fevereiro, a empresa perdeu 3 pontos percentuais de participação de mercado, reduzindo sua fatia de 12,3% para 9,3%, com 16 mil licenciamentos. O Onix, tradicionalmente um dos carros mais vendidos do país e sempre presente no Top 5, caiu para a 9ª posição no ranking de vendas.
Enquanto a GM desacelera, outras montadoras avançam. A Toyota, por exemplo, ampliou sua participação de mercado de 7,3% para 9,2% no mesmo período, ficando a apenas 200 unidades de ultrapassar a GM e ameaçar o terceiro lugar tradicionalmente ocupado pela marca norte-americana. Além disso, a Volkswagen segue fortalecendo sua presença com o lançamento de novos modelos, como o SUV Tero, cuja produção foi iniciada recentemente em São José dos Campos, São Paulo.
Lay-off e ajustes na produção
A GM também anunciou medidas para ajustar sua produção à demanda atual do mercado. No mês passado, a montadora aprovou em assembleia geral um acordo de lay-off (suspensão temporária de contratos) para parte dos funcionários do complexo de Gravataí. A medida, que deve afetar entre 700 e 1 mil trabalhadores, terá início em 22 de abril. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, o objetivo é “alinhar a produção à demanda atual do mercado”, o que sugere uma desaceleração nas vendas do Onix e de outros modelos da marca.
Apesar dos desafios, a GM mantém o Onix como um dos carros mais importantes de sua linha no Brasil. No entanto, a concorrência acirrada e a queda nas vendas indicam que a montadora precisará de estratégias eficazes para recuperar espaço no mercado. Enquanto isso, outras fabricantes, como Toyota e Volkswagen, seguem ganhando terreno, pressionando ainda mais a GM a rever seus planos e acelerar a inovação em sua linha de produtos.
O cenário atual do mercado automotivo brasileiro mostra que, mesmo com a retomada da produção, a GM terá que enfrentar um caminho desafiador para reconquistar a confiança dos consumidores e reverter a queda em sua participação de mercado. A próxima movimentação da montadora será crucial para definir seu posicionamento em um setor cada vez mais competitivo.
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