Gasolina e etanol caem em novembro; diesel sobe 0,14%

Em novembro, os preços dos principais combustíveis veiculares usados no Brasil apresentaram comportamentos distintos. Enquanto a gasolina e o etanol tiveram quedas expressivas, o diesel registrou leve alta no mês passado.

Já considerando os preços da semana de 24 a 30 de novembro, o etanol é opção vantajosa financeiramente para veículos flex em 19 unidades da federação.

Confira, a seguir, esses e outros destaques do levantamento semanal de preços de combustíveis da ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade.

Preço da gasolina cai 1,31% em novembro, com média nacional de R$ 5,868 por litro

Na última semana do mês, combustível registrou queda de 0,26% nos postos, a R$5,849  

O preço da gasolina nos postos de combustíveis apresentou queda de 1,31% em novembro, em comparação com o registrado em outubro, com média de R$ 5,868 por litro. Na semana de 24 e 30 de novembro, houve redução de 0,26% no varejo, que apresentou preço médio de R$ 5,849 — variação negativa de R$ 0,015 em relação à semana anterior.

As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil. 

“Esse foi o segundo mês de redução do preço da gasolina, após cair 1% em outubro. Os principais motivos foram a queda da cotação do petróleo no mercado internacional e a concorrência, no varejo, com o etanol, que também entrou em ciclo de baixa. Agora, o combustível fóssil está em período de menores variações, e deve permanecer assim até que a petroleira faça novo reajuste nos preços”, explica Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram as maiores quedas em novembro foram Rio Grande do Norte (-4,59%), Pernambuco (-2,83%) e Amapá (-2,67%).

A unidade federativa com menor preço médio do litro da gasolina foi o Rio Grande do Norte, a R$ 5,653; na outra ponta, o Acre apresentou a maior média, a R$ 6,784. 

Fonte: ValeCard 

Preço do etanol cai 1,11% em novembro, com média nacional de R$ 3,734 por litro

Na última semana do mês, combustível registrou redução de 0,22% nos postos, a R$ 3,688 

O preço do etanol hidratado (usado diretamente nos veículos) nos postos de combustíveis apresentou queda de 1,11% em novembro em comparação com o registrado em outubro, com média de R$ 3,734 por litro. Na semana entre 24 e 30 de novembro, houve redução de 0,22% no varejo, que apresentou preço médio de R$ 3,688 — variação negativa de R$ 0,008 em relação à semana anterior.

As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram a maior queda em novembro foram Pernambuco (-4,39%), Sergipe (-3,43%) e Espírito Santo (-3,01%).

A unidade federativa com menor preço médio foi Mato Grosso, a R$ 3,527; na outra ponta, Amazonas apresentou a maior média, a R$ 4,571. 

“Assim como havia ocorrido em outubro, o etanol registrou queda em novembro por causa da alta da produção de cana-de-açúcar e do combustível renovável”, explica Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.

Segundo dados da Única, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, a moagem de cana-de-açúcar na primeira quinzena de novembro registrou crescimento de 32,09%, na comparação com o mesmo período do ciclo passado.

Na primeira quinzena de novembro, 1,64 bilhão de litros (+28,92%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul. Do volume total produzido, o etanol hidratado alcançou 989,05 milhões de litros (+65,18%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 648,76 milhões de litros (-3,41%).

Fonte: ValeCard 

Etanol é vantajoso financeiramente em 19 unidades federativas

A oscilação de preços influi diretamente na decisão de motoristas que possuem carros com motores flex. Segundo a ValeCard, para que o uso de etanol hidratado compense financeiramente em relação à gasolina, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, o preço do litro do combustível renovável deve ser igual ou inferior a 70% do preço do litro do combustível fóssil. 

Considerando essa metodologia, na semana de 24 a 30 de novembro valeu a pena abastecer com etanol nas seguintes unidades federativas: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Fonte: ValeCard 

Preço do diesel tem leve alta de 0,14% em novembro, com média nacional de R$ 6,401 por litro

Na última semana do mês, combustível registrou queda de 0,34% nos postos, a R$ 6,358 

O preço do diesel S-10 nos postos de combustíveis apresentou leve alta de 0,14% em novembro, em comparação com o registrado em outubro, com média de R$ 6,401 por litro. Na semana passada, entre 24 de outubro e 30 de novembro, houve queda de 0,34% no varejo, que apresentou preço médio de R$ 6,358 — variação positiva de R$ 0,022 em relação à semana anterior.

As informações constam do levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de mobilidade, com base em transações realizadas em mais de 25 mil estabelecimentos credenciados em todos os estados do Brasil. 

Os dados mostram que as unidades federativas que registraram a maior alta em novembro foram Amapá (7,29%), Acre (4,37%) e Rondônia (2,81%).

A unidade federativa com menor preço médio foi Rio Grande do Sul, a R$ 6,051; na outra ponta, Roraima apresentou a maior média, a R$ 7,114.

“Após ter subido mais de 10% em setembro e 0,22% em outubro, o preço do diesel teve variação menor em novembro devido às importações do combustível. Nas próximas semanas a tendência é de relativa estabilidade, a menos que haja alguma mudança no mercado externo que motive a Petrobras a mexer nos preços nas refinarias”, explica Brendon Rodrigues, Head de inovação e portfólio na ValeCard.

Fonte: ValeCard   

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