RESUMO POR IA As exportações brasileiras de veículos cresceram 54,9% no primeiro bimestre de 2025, impulsionadas pela alta de 172% nas vendas para a Argentina (47,9 mil unidades, 62% do total) e pelo desempenho robusto de caminhões (+70%) e ônibus (+67%). Com 76,7 mil veículos embarcados (48 mil só em fevereiro, melhor mês desde 2018), […]
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
As exportações brasileiras de veículos cresceram 54,9% no primeiro bimestre de 2025, impulsionadas pela alta de 172% nas vendas para a Argentina (47,9 mil unidades, 62% do total) e pelo desempenho robusto de caminhões (+70%) e ônibus (+67%). Com 76,7 mil veículos embarcados (48 mil só em fevereiro, melhor mês desde 2018), o setor superou expectativas iniciais da Anfavea, que projetava 428 mil unidades no ano. Apesar da queda de 26% no México (2º maior comprador), mercados como Uruguai (+17%), Colômbia (+52%) e Chile (+12%) ajudaram a compensar, indicando potencial para revisão das projeções, embora desafios logísticos e incertezas globais persistam.
As exportações brasileiras de veículos surpreenderam positivamente no início de 2025, com um salto de 54,9% no primeiro bimestre em comparação ao mesmo período de 2024. Entre janeiro e fevereiro, o país embarcou 76,7 mil unidades — sendo 48 mil apenas em fevereiro, o melhor resultado mensal desde agosto de 2018. Os números, divulgados pela Anfavea, apontam uma recuperação acelerada, sustentada pela retomada de mercados-chave e pela alta na demanda por caminhões e ônibus.
Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, o resultado reflete a retomada econômica em países parceiros. “Os principais destinos estão aquecidos, especialmente a Argentina, o que explica parte expressiva deste crescimento”, destacou.
A Anfavea projetava embarques de 428 mil veículos em 2025 (alta de 7,4%), mas o desempenho recente sugere que a meta pode ser superada. O bom momento contrasta com o cenário de 2024, quando a indústria enfrentou gargalos logísticos e queda na demanda global.
“O primeiro bimestre indica que estamos no caminho certo, mas ainda há desafios, como a desaceleração no México. A prioridade é diversificar mercados e consolidar a competitividade brasileira”, ponderou Leite.
Com a Argentina em franca recuperação econômica e a Europa ampliando importações de caminhões, o setor automotivo nacional reforça seu papel como potência exportadora, enquanto investe em flexibilidade para lidar com as incertezas globais.
Deixe um comentário