RESUMO POR IA
Em 2024, o Toyota Corolla Cross superou o Corolla e se tornou o carro mais vendido da marca no Brasil, encerrando uma hegemonia de mais de três décadas do sedã. Com 44 mil unidades vendidas até novembro contra 34,1 mil do Corolla, o SUV médio, lançado há menos de quatro anos, demonstrou um desempenho superior. Este ano também registra o pior resultado comercial do Corolla desde 2007, com vendas estagnadas, indicando a necessidade de uma nova geração do modelo, prevista apenas para 2026.
O ano de 2024 entrará para a história da Toyota no Brasil. Pela primeira vez em mais de três décadas, desde que começou a vender e depois produzir aqui automóveis de passeio, a montadora não terá no sedã Corolla seu modelo mais vendido no mercado interno. Com os licenciamentos registrados até novembro, já é possível assegurar que o SUV médio Corolla Cross pôs fim à hegemonia do pioneiro irmão, importado a partir dos anos 90 e com produção local iniciada em 1998. Este feito não foi alcançado nem mesmo por modelos mais baratos como o Etios e o Yaris e suas variantes sedan.
A diferença de quase 10 mil unidades entre o utilitário esportivo, que chegou ao mercado há menos de quatro anos, e o Corolla — 44 mil contra 34,1 mil, respectivamente — representa um recorde significativo. O Corolla Cross, com seus 4 mil emplacamentos em novembro, superou de longe os 3,3 mil do Corolla, uma relação mantida ao longo dos dez meses anteriores deste ano.
Esse cenário marca 2024 como o ano da ascensão do Corolla Cross ao topo do ranking de vendas da Toyota no Brasil, mas também como um dos piores resultados comerciais do Corolla em quase duas décadas. Para evitar essa mancha em seu histórico, o Corolla precisaria vender ao menos 41,9 mil unidades, como em 2021, o que significa vender 8 mil unidades em dezembro, mais do que o dobro da média mensal deste ano — uma tarefa praticamente impossível.
Desde 2020, as vendas do Corolla estão estagnadas entre 41 mil e 43 mil unidades, mesmo com o crescimento do mercado interno e a ausência de seu rival direto, o Honda Civic, cuja produção local foi encerrada. Este cenário contrasta com a década anterior, onde a média anual do Corolla era de cerca de 60 mil unidades negociadas, indicando uma necessidade urgente de renovação do modelo.
As mudanças sutis de acabamento e de conteúdos de série na linha 2025 do Corolla, que está chegando ao mercado neste fim de ano, dificilmente reverterão a tendência atual. A 13ª geração do Corolla, já em desenvolvimento avançado, só deverá ser lançada mundialmente em 2026, e, consequentemente, chegar ao Brasil no mesmo ano.
Este momento pode ser visto como um ponto de virada para a Toyota, que agora deve focar não apenas na manutenção da qualidade e tradição do Corolla, mas também em inovar para recuperar seu ícone no mercado brasileiro, enquanto celebra o sucesso do Corolla Cross, um SUV que em pouco tempo conquistou o coração dos consumidores brasileiros.
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