O aumento do percentual de etanol na gasolina, que hoje é de 27%, começa a ser discutido no Congresso Nacional. O projeto de lei 12.197/2021, de autoria do deputado federal…
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O aumento do percentual de etanol na gasolina, que hoje é de 27%, começa a ser discutido no Congresso Nacional. O projeto de lei 12.197/2021, de autoria do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), propõe elevar esse índice para 30% até 2026, com um aumento gradual de 0,5% ao ano. O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa, aumentar a competitividade do setor sucroenergético e diminuir a dependência externa de combustíveis fósseis.
Segundo o autor do projeto, o aumento do etanol na gasolina traria benefícios ambientais, econômicos e sociais para o país. Ele afirma que o etanol é um biocombustível renovável, que contribui para a mitigação das mudanças climáticas, pois emite menos CO2 do que a gasolina. Além disso, ele diz que o etanol gera empregos e renda no campo, estimula a inovação tecnológica e fortalece a soberania energética nacional.
No entanto, o projeto enfrenta resistências de alguns setores, como o automotivo e o petroleiro. Eles argumentam que o aumento do etanol na gasolina pode prejudicar o desempenho dos motores, aumentar o consumo de combustível e causar danos ao meio ambiente, como o desmatamento e a poluição da água. Eles também questionam a viabilidade econômica da medida, que poderia encarecer a gasolina e reduzir a arrecadação de impostos.
O projeto ainda está em tramitação na Câmara dos Deputados e deve passar por diversas comissões antes de ir ao plenário. A expectativa é que ele seja votado ainda neste ano, mas há divergências sobre o seu conteúdo e o seu alcance. O debate promete ser acirrado e envolver diversos interesses e visões sobre o futuro energético do Brasil.
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