RESUMO POR IA Carlos Tavares, CEO da Stellantis, surpreendeu o mercado ao pedir demissão imediata neste domingo (1), antecipando sua saída prevista inicialmente para o fim de 2025. A decisão ocorre em meio a dificuldades enfrentadas pela montadora, incluindo queda de 17% nas vendas norte-americanas e desvalorização de 38% das ações no último ano, além […]
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
Em uma reviravolta inesperada no mundo automotivo, Carlos Tavares, o arquiteto da mega fusão que criou a Stellantis, antecipou sua saída do cargo de CEO neste domingo (1). O executivo português, que já havia anunciado sua aposentadoria para o fim de 2025, surpreendeu o mercado com um pedido de demissão imediata, deixando um vácuo na liderança de um dos maiores grupos automotivos globais.
A saída abrupta ocorre em meio a ventos contrários nos negócios da companhia. A Stellantis vem enfrentando uma queda acentuada de 17% nas vendas norte-americanas entre janeiro e setembro, enquanto suas ações derreteram 38% no último ano. O timing da decisão levanta questões sobre tensões internas, especialmente após Henri de Castries, diretor independente, mencionar “diferentes opiniões” que culminaram na saída do executivo.
O legado de Tavares é incontestável. Em uma década, transformou a combalida PSA em uma potência global, ressuscitou a Opel e orquestrou a fusão com a FCA, criando um conglomerado de 15 marcas. Porém, seus últimos meses foram marcados por embates com concessionários das marcas americanas e o sindicato UAW, além de previsões financeiras menos otimistas para 2024.
John Elkann assume interinamente o leme da Stellantis, que promete definir o novo CEO até o primeiro semestre de 2025. Para os entusiastas do setor, fica a pergunta: quem será capaz de ocupar os sapatos do executivo que redefiniu o tabuleiro da indústria automotiva global na última década?
O episódio marca o fim de uma era para a indústria automotiva, deixando um vácuo de liderança num momento crucial de transição tecnológica e desafios comerciais. Para a Stellantis, a missão agora é manter o rumo sem seu timoneiro mais experiente.
Deixe um comentário