RESUMO POR IA O Brasil é o país com mais motoristas cadastrados no Uber (1,4 milhão), representando 18% do total global. Em 10 anos, esses profissionais geraram R$ 145 bilhões em receita, com ganho diário médio entre R$ 386 e R$ 567 (antes de descontos como combustível e manutenção). O contingente supera o exército dos […]
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O Brasil é o país com mais motoristas cadastrados no Uber (1,4 milhão), representando 18% do total global. Em 10 anos, esses profissionais geraram R$ 145 bilhões em receita, com ganho diário médio entre R$ 386 e R$ 567 (antes de descontos como combustível e manutenção). O contingente supera o exército dos EUA e equivale a 7x o efetivo militar brasileiro, refletindo a importância do aplicativo como fonte de renda para 35 milhões de habilitados no país, mesmo com desafios como custos operacionais e concorrência.
O Brasil é o país com o maior número de motoristas registrados na plataforma Uber no mundo, segundo dados da fintech GigU. Com 1,4 milhão de profissionais cadastrados, o país concentra quase 18% dos 7,8 milhões de condutores globais da empresa – um “exército” que supera até o efetivo militar dos Estados Unidos (1,3 milhão) e é sete vezes maior que o Exército Brasileiro (222 mil). Os números foram confirmados pelo CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, durante um evento com investidores em fevereiro, que também revelou: em uma década de operação no país, os motoristas brasileiros geraram R$ 145 bilhões em receita.
Um fenômeno de escala e necessidade
O transporte por aplicativos se consolidou como alternativa de renda em um país com 35 milhões de habilitados, muitos em busca de complementar a renda ou substituir empregos formais. A média de ganho diário varia entre R$ 386 e R$ 567, dependendo da região, categoria do serviço (como UberX, Black ou Flash) e jornada de trabalho. Os valores, porém, não consideram despesas como combustível, manutenção, seguro ou aluguel do veículo – custos que reduzem o lucro líquido dos motoristas.
Comparações que impressionam
Além de ultrapassar o contingente militar dos EUA, o número de motoristas da Uber no Brasil equivale à população de cidades como Porto Alegre (1,4 milhão) e revela a dimensão do setor. A plataforma, que chegou ao país em 2014, hoje é parte integrante da mobilidade urbana e da economia informal, especialmente em grandes centros.
Desafios por trás dos números
Apesar do volume expressivo, a categoria enfrenta pressões. O aumento do custo de vida, a concorrência com outros apps (como 99 e InDriver) e a saturação do mercado em algumas regiões são fatores que impactam a rentabilidade. Além disso, a Uber não divulga quantos motoristas estão ativos diariamente – o total de cadastrados inclui quem trabalha esporadicamente ou abandonou a plataforma.
O futuro sob quatro rodas
A gigante do transporte segue como uma das principais opções para brasileiros que buscam flexibilidade, mas a sustentabilidade do modelo ainda é um debate aberto. Enquanto a empresa celebra uma década de operações no país com números monumentais, motoristas cobram melhorias nas tarifas e condições de trabalho. Para milhões, porém, o aplicativo segue sendo a “chave da ignição” para pagar as contas no fim do mês.
Dados: GigU, Uber e The International Institute for Strategic Studies (IISS)
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