RESUMO POR IA
Em 2025, a Fiat e a Hyundai ajustaram a potência de alguns modelos para atender às normas ambientais mais rigorosas do Proconve L8 no Brasil. Na Fiat, a picape Toro e o SUV Fastback viram a potência do motor GSE 1.3 Turbo cair de 185/180 cavalos para 176 em ambos os combustíveis, enquanto na Hyundai, os modelos HB20 e Creta 1.0 TGDI perderam potência na gasolina, passando de 120 para 115 cavalos. Essas adaptações são uma resposta às limitações impostas sobre emissões de poluentes, refletindo uma tendência global de priorizar a sustentabilidade sobre a performance bruta.
No cenário automotivo de 2025, a pressão das regras ambientais está cada vez mais impactando os motores a combustão, demonstrando como a eletrificação global está moldando as decisões de engenharia. Modelos da Fiat e Hyundai foram os mais recentes a sentirem esse impacto, com reduções significativas em suas potências para se adequarem às novas regulamentações do Proconve L8.
Na Fiat, a picape Toro e o SUV Fastback, ambos equipados com o motor GSE 1.3 Turbo, viram sua potência cair de 185 cavalos no etanol e 180 na gasolina para uniformes 176 cavalos em ambos os combustíveis. Embora o torque permaneça em 27,5 kgfm, ele agora é atingido em uma faixa de rotação mais baixa, passando de 1.750 rpm para 1.500 rpm. Curiosamente, os modelos esportivos Pulse Abarth e Fastback Abarth mantiveram a potência de 185 cavalos, indicando que a pressão das normas pode variar de acordo com a versão do veículo.
A Hyundai também ajustou seus motores para cumprir as novas normas ambientais. Os modelos HB20 e Creta com motor 1.0 TGDI mantiveram os 120 cavalos com etanol, mas perderam potência na gasolina, caindo para 115 cavalos, enquanto o torque se manteve em 17,5 kgfm. Além disso, houve um aumento de 200 rpm no ponto de potência máxima do motor Kappa 1.0 MPI do HB20, agora atingindo esse pico em 6.200 rpm para ambos os combustíveis. Curiosamente, o site da Hyundai apresenta uma mensagem de erro para essas informações, indicando talvez uma atualização ou uma retirada temporária desses dados.
A razão por trás dessas reduções é a implementação da resolução Proconve L8, que estabelece limites ainda mais rigorosos para emissões de poluentes como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e particulados. Isso forçou algumas montadoras a ajustar a performance de seus motores para atender a essas regulamentações, refletindo uma tendência global de diminuir o impacto ambiental dos veículos movidos a combustíveis fósseis.
A Stellantis, dona da Fiat e Jeep, não poupou seus outros modelos da marca Jeep, onde Renegade, Compass e Commander também viram a potência do motor GSE 1.3 Turbo ser reduzida para se alinhar às novas normas. Este movimento não é novo; a Fiat já havia reduzido a potência de seus motores Firefly na transição para o Proconve L7, com perdas de 1 a 2 cavalos.
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