Opinião - 25 de maio de 2021

Um pouco da história do automóvel no Amazonas

Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas dos Estados Unidos precisavam de um veículo que pudesse ser: mais seguro, rápido e eficiente do que as pequenas cadeiras…

Por: Redação
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Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas dos Estados Unidos precisavam de um veículo que pudesse ser: mais seguro, rápido e eficiente do que as pequenas cadeiras que ficavam ao lado das motocicletas.

Foram feitas algumas exigências: tração nas quatro rodas; no combate apenas três soldados; não maior que 203 centímetros; para-brisas retrátil; capacidade para 300 kg; movido por um motor de 11,7 kgfm de torque; 4 cilindros e outras coisinhas mais.
A empresa que realizou este feito foi a WILLYS-OVERLAND.

Existem algumas versões para o descrito agora: o veículo solicitado teria que ser batizado.
Assim foi feito. A sigla GP, em inglês militar, significa GENERAL PURPOSE, literalmente falando: para todos os fins ou propósitos.

As duas letras GP em inglês, tem a pronuncia JEEP. Daí a origem do famoso e destacado nome deste veículo polivalente.

OUTRO DETALHE IMPORTANTE: para que fossem transportados sem ocupar muito espaço em navios e aviões de carga, os JEEPS deveriam ser facilmente desmontados e montados em qualquer lugar.

Dito isto e com o fim da guerra, o governo americano deixou no Brasil 600 JEEPS. Que passaram a ser montados em solo verde amarelo.

A briga que levou a fábrica do Recife para São Paulo ficará para outro artigo.
Dois JEEPS desmontados vieram à Manaus para a empresa COMARÇA. O empresário Edgar Monteiro de Paula os montou aqui e eles tornaram-se os primeiros montados e utilizados na terra Baré.

No Amazonas à época só existiam carros estrangeiros. Como exemplos: o STUDEBAKER, a maioria táxis da Garagem União; o AUSTIN, o LAND ROVER, etc.
A partir do crescimento da produção automobilística brasileira “explodiam” representantes de veículos produzidos em Manaus, a saber: SINCA – ANTONIO M. HENRIQUES; MERCEDES BENS – BENARRÓS E CIA; BRAGA VEÍCULOS – CAMINHÕES CHEVROLET; WILLYS – COMARÇA; FORD CAMINHÕES – IMESA; CRYSLER – MODIESEL e; VOLKSWAGEM – SOUZA ARNOUD.

Lógico, que as representadas surgiram lentamente: 1952 – JEEPS; 1956 – VOLKSWAGEM; 1956 – CAMINHÕES MERCEDES BENS; 1956 – ROMI-ISSETA (O VERDADEIRO PRIMEIRO CARRO BRASILEIRO); 1958 – SINCA DO BRASIL; 1958 – CAMINHÕES FORD; 1959 – CHEVROLET e; 1967 – CHRYSLER.

No início, quanto mais diferente um veículo do outro, melhor. Com o passar do tempo, a indústria de autopeças se ajustou, para que fossem diferentes, mas não tão diferentes.

OUTRA CURIOSIDADE: o mais importante modal da época era o marítimo. E como os navios levavam muito tempo vindo de Santos à Manaus, os veículos eram cobertos com graxa, para evitar que o sal do mar enferrujasse rapidamente os veículos.

É bom lembrar que os carros da época eram todos de ferro. Assim sendo, a indústria de lavar veículos era muito importante e com muitas empresas especializadas.

Mesmo com tanta prevenção era comum os carros enferrujarem rapidamente.

Com o crescimento e avanço tecnológico, a Indústria Automobilística Brasileira se desenvolveu e mudou para bem melhor.

Claro que estas informações são o resumo do resumo, de um momento histórico do Brasil.

Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!

Eduardo Monteiro de Paula
Jornalista Esportivo e Ex-Atleta
Gerente de Esportes da TV Maskate!

#dudumonteirodepaula coluna
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