Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas dos Estados Unidos precisavam de um veículo que pudesse ser: mais seguro, rápido e eficiente do que as pequenas cadeiras…
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Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas dos Estados Unidos precisavam de um veículo que pudesse ser: mais seguro, rápido e eficiente do que as pequenas cadeiras que ficavam ao lado das motocicletas.
Foram feitas algumas exigências: tração nas quatro rodas; no combate apenas três soldados; não maior que 203 centímetros; para-brisas retrátil; capacidade para 300 kg; movido por um motor de 11,7 kgfm de torque; 4 cilindros e outras coisinhas mais.
A empresa que realizou este feito foi a WILLYS-OVERLAND.
Existem algumas versões para o descrito agora: o veículo solicitado teria que ser batizado.
Assim foi feito. A sigla GP, em inglês militar, significa GENERAL PURPOSE, literalmente falando: para todos os fins ou propósitos.
As duas letras GP em inglês, tem a pronuncia JEEP. Daí a origem do famoso e destacado nome deste veículo polivalente.
OUTRO DETALHE IMPORTANTE: para que fossem transportados sem ocupar muito espaço em navios e aviões de carga, os JEEPS deveriam ser facilmente desmontados e montados em qualquer lugar.
Dito isto e com o fim da guerra, o governo americano deixou no Brasil 600 JEEPS. Que passaram a ser montados em solo verde amarelo.
A briga que levou a fábrica do Recife para São Paulo ficará para outro artigo.
Dois JEEPS desmontados vieram à Manaus para a empresa COMARÇA. O empresário Edgar Monteiro de Paula os montou aqui e eles tornaram-se os primeiros montados e utilizados na terra Baré.
No Amazonas à época só existiam carros estrangeiros. Como exemplos: o STUDEBAKER, a maioria táxis da Garagem União; o AUSTIN, o LAND ROVER, etc.
A partir do crescimento da produção automobilística brasileira “explodiam” representantes de veículos produzidos em Manaus, a saber: SINCA – ANTONIO M. HENRIQUES; MERCEDES BENS – BENARRÓS E CIA; BRAGA VEÍCULOS – CAMINHÕES CHEVROLET; WILLYS – COMARÇA; FORD CAMINHÕES – IMESA; CRYSLER – MODIESEL e; VOLKSWAGEM – SOUZA ARNOUD.
Lógico, que as representadas surgiram lentamente: 1952 – JEEPS; 1956 – VOLKSWAGEM; 1956 – CAMINHÕES MERCEDES BENS; 1956 – ROMI-ISSETA (O VERDADEIRO PRIMEIRO CARRO BRASILEIRO); 1958 – SINCA DO BRASIL; 1958 – CAMINHÕES FORD; 1959 – CHEVROLET e; 1967 – CHRYSLER.
No início, quanto mais diferente um veículo do outro, melhor. Com o passar do tempo, a indústria de autopeças se ajustou, para que fossem diferentes, mas não tão diferentes.
OUTRA CURIOSIDADE: o mais importante modal da época era o marítimo. E como os navios levavam muito tempo vindo de Santos à Manaus, os veículos eram cobertos com graxa, para evitar que o sal do mar enferrujasse rapidamente os veículos.
É bom lembrar que os carros da época eram todos de ferro. Assim sendo, a indústria de lavar veículos era muito importante e com muitas empresas especializadas.
Mesmo com tanta prevenção era comum os carros enferrujarem rapidamente.
Com o crescimento e avanço tecnológico, a Indústria Automobilística Brasileira se desenvolveu e mudou para bem melhor.
Claro que estas informações são o resumo do resumo, de um momento histórico do Brasil.
Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!
Eduardo Monteiro de Paula
Jornalista Esportivo e Ex-Atleta
Gerente de Esportes da TV Maskate!
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