Os motociclistas brasileiros estão cada vez mais atentos à proteção de seus veículos. É o que mostra o novo Mapa de Seguros da Serasa, que indica uma mudança expressiva no comportamento do consumidor em relação à contratação de seguros. Em agosto de 2024, 72% das cotações registradas na plataforma eram para automóveis e apenas 28% […]
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Os motociclistas brasileiros estão cada vez mais atentos à proteção de seus veículos. É o que mostra o novo Mapa de Seguros da Serasa, que indica uma mudança expressiva no comportamento do consumidor em relação à contratação de seguros.
Em agosto de 2024, 72% das cotações registradas na plataforma eram para automóveis e apenas 28% para motocicletas. Um ano depois, a diferença diminuiu: 59% das buscas foram direcionadas a automóveis e 41% às motos.
Dentro das cotações de novos contratos, os números também revelam crescimento. No caso dos automóveis, as cotações passaram de 47% para 53%. Entre as motocicletas, o salto foi ainda maior: 78% para 82%, evidenciando o aumento da demanda e a busca por maior proteção sobre duas rodas.
Segundo Emir Zanatto, head de seguros da Serasa, a popularização dos aplicativos de mobilidade ampliou as opções de transporte, levando os consumidores a compararem custo-benefício entre carro próprio, moto ou transporte por aplicativo.
“A moto se consolidou como uma alternativa prática e acessível, tanto para deslocamento diário quanto para geração de renda. Ao mesmo tempo, o carro segue sendo um bem de longo prazo, associado a famílias que priorizam segurança e estabilidade”, explica Zanatto.
O levantamento também aponta diferenças claras entre os perfis dos consumidores. A cotação de seguros para automóveis é predominante entre homens casados, com idades entre 36 e acima de 55 anos. Já o público das motocicletas é majoritariamente solteiro, na faixa dos 26 a 45 anos.
Essa variação reflete momentos de vida diferentes: consumidores mais velhos e casados priorizam a proteção da família, enquanto os mais jovens veem a motocicleta como sinônimo de mobilidade, independência e praticidade.
As diferenças aparecem ainda no perfil financeiro. Quem busca seguros para automóveis tem renda concentrada entre R$ 3.037 e R$ 4.554, enquanto entre motociclistas predomina a faixa de R$ 1.519 a R$ 3.036.
Apesar dessa diferença, ambos os públicos mantêm um comportamento financeiro saudável: 74% dos interessados em seguros de automóveis e 80% dos de motocicletas estão adimplentes, sem dívidas negativadas. Mais de 70% têm pontuação de crédito considerada “boa” ou “excelente” – acima de 500 e 700 pontos, respectivamente.
“O Serasa Score é o principal termômetro de crédito do país, e essa visão reforça a importância de manter bons hábitos financeiros para garantir ainda mais autonomia e acesso a melhores condições de crédito e seguros”, destaca Emir.
Por região, as cotações para automóveis são realizadas principalmente no Sudeste (67,4%), reflexo da maior densidade populacional e da concentração das montadoras na região. Já os números de cotações para motocicletas são mais distribuídos: Nordeste (40,2%), Sudeste (32%), Norte (10,5%), Centro-Oeste (9,3%) e Sul (8%).
“Essas diferenças evidenciam o potencial de ampliar o acesso a seguros em todo o país. Com mais de 100 milhões de usuários em nossa plataforma, temos condições de democratizar a proteção financeira e ajudar mais brasileiros a manterem sua estabilidade diante de imprevistos”, completa Zanatto.
O levantamento da Serasa confirma um movimento em curso: a moto se consolida como opção prática e econômica, tanto para mobilidade urbana quanto para geração de renda, enquanto o carro permanece como símbolo de estabilidade familiar. A tendência reforça a importância do mercado de seguros para garantir segurança e tranquilidade aos brasileiros em um cenário de novas formas de deslocamento.
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