O governo brasileiro anunciou uma nova política de importação de carros elétricos, que visa estimular o mercado interno de veículos sustentáveis. No entanto, a medida tem sido criticada por especialistas…
Venha fazer parte do nosso grupo do Whatsapp e receba em primeira mão as notícias do momento!
O governo brasileiro anunciou uma nova política de importação de carros elétricos, que visa estimular o mercado interno de veículos sustentáveis. No entanto, a medida tem sido criticada por especialistas e ambientalistas, que apontam que ela favorece os veículos a combustão e dificulta a entrada de modelos elétricos no país.
Segundo a nova política, os carros elétricos importados terão uma alíquota de imposto de importação de 20%, enquanto os veículos a combustão terão uma redução de 35% para 25%. Além disso, os carros elétricos terão que cumprir uma série de requisitos técnicos e ambientais, como ter uma autonomia mínima de 300 km e uma emissão máxima de 50 g de CO2 por km.
O governo argumenta que a medida visa proteger a indústria nacional e incentivar a produção local de carros elétricos, que ainda é incipiente no Brasil. No entanto, os críticos afirmam que a política é contraditória e prejudicial ao meio ambiente, pois encarece os carros elétricos e desestimula os consumidores a optarem por eles.
De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o Brasil tem cerca de 43 mil carros elétricos em circulação, o que representa apenas 0,06% da frota nacional. Em 2020, foram vendidos 19.745 carros elétricos no país, uma queda de 3,3% em relação a 2019. Já os veículos a combustão tiveram um aumento de 5,6% nas vendas no mesmo período.
Para os defensores dos carros elétricos, a nova política de importação é um retrocesso e um obstáculo para o desenvolvimento do setor no Brasil. Eles defendem que o governo deveria adotar medidas de incentivo fiscal e infraestrutural para os carros elétricos, como isenção de impostos, subsídios, crédito facilitado e instalação de pontos de recarga.
Os carros elétricos são considerados uma alternativa mais limpa e eficiente aos veículos a combustão, pois não emitem poluentes na atmosfera e consomem menos energia. Além disso, eles contribuem para a redução da dependência do petróleo e para a diversificação da matriz energética do país.
Deixe um comentário