Praticamente todos os automóveis sofreram reajuste de preço no Brasil nos últimos meses. De modo geral, veículos novos e seminovos ficaram mais caros. Em alguns casos, a variação foi exponencial.…
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Praticamente todos os automóveis sofreram reajuste de preço no Brasil nos últimos meses. De modo geral, veículos novos e seminovos ficaram mais caros. Em alguns casos, a variação foi exponencial. Existem usados que aumentaram quase 25% de seu valor. Mas afinal, o que está acontecendo?
Os dados da alta foram divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Se para muitos ficou ainda mais difícil comprar um carro, para outros o lucro foi satisfatório. As opções mais baratas de carros zero km, hoje, custam cerca de R$ 50 mil. Então, ainda que os valores tenham subido, continua valendo a pena garimpar um bom usado.
De acordo com levantamento feito pela Mobiauto, a Hyundai é a fabricante dos seminovos mais valorizados. A variação de preço dos modelos da marca sofreu alta média de 20,2%. Os 0 km também ficaram mais caros.
Utilizando a mesma fabricante como exemplo, o Hyundai HB20 está R$ 10 mil mais caro do que em janeiro. Isso aconteceu com praticamente 100% dos veículos.
Primeiro, é preciso lembrar que o mundo ainda está em alerta com a pandemia do novo coronavírus. Depois, tem que se ter em mente os reflexos dessa crise sanitária na economia. A partir daí, é possível começar a entender melhor o problema que atingiu o Brasil e o mundo.
Um dos principais motivos pelo encarecimento dos automóveis está na escassez de alguns componentes. Existem produtos, como semicondutores, por exemplo, que estão em falta no mercado mundial. O processo de produção ficou mais lento e mais caro, devido à crise econômica.
Fora isso, como o valor dos zero km aumentou, a busca por carros seminovos também cresceu. A alta demanda refletiu na elevação dos preços aos consumidores.
Como mencionado anteriormente, parte dos insumos necessários para fabricação está em falta. O aço, por exemplo, aumentou 61% o seu valor. A informação é da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Como se não bastasse, a conta de energia ficou mais cara, o dólar subiu, bem como o frete foi reajustado. As alterações de preço não foram meramente singelas, pois atingiram até 339% de alta. Muitas produções tiveram que ser paralisadas durante a pandemia, o que gerou desabastecimento.
Assim, como é de se esperar, o custo a mais acaba sendo repassado diretamente ao consumidor. É na hora de comprar o carro que esses reajustes se mostram com muita clareza.
A General Motors (GM) é uma das montadoras que têm sofrido com a falta de componentes na indústria. A fabricante está sem estoque dos modelos Onix e Onix Plus, por exemplo. O Onix é um dos veículos que liderou as vendas no país recentemente.
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