O setor automotivo brasileiro apresenta sinais positivos de recuperação, conforme revelado pelo mais recente balanço da Bright Consulting. Apesar de uma aparente queda nominal de 4,6% nas vendas de veículos leves na primeira quinzena de setembro em comparação com o mesmo período de agosto, uma análise mais aprofundada revela um cenário otimista para o mercado. […]
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O setor automotivo brasileiro apresenta sinais positivos de recuperação, conforme revelado pelo mais recente balanço da Bright Consulting. Apesar de uma aparente queda nominal de 4,6% nas vendas de veículos leves na primeira quinzena de setembro em comparação com o mesmo período de agosto, uma análise mais aprofundada revela um cenário otimista para o mercado.
Considerando o número de dias úteis, o mercado na realidade registrou um crescimento de 4,8% na média diária de vendas, totalizando 95.822 unidades emplacadas. Este número representa um expressivo aumento de 19,5% em relação ao mesmo período de 2023, sinalizando uma recuperação consistente do setor.
A composição do mercado mostra mudanças significativas no tabuleiro das montadoras. A General Motors enfrentou uma queda de 1,8 ponto percentual em sua participação, enquanto marcas como Toyota, Hyundai e Jeep ganharam terreno. Este movimento pode indicar uma mudança nas preferências dos consumidores ou estratégias de mercado mais agressivas por parte dessas marcas.
Um destaque importante é o crescimento no segmento de picapes médias, que ampliou sua participação de 5,8% para 7,1%. Modelos como a Toyota Hilux, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok lideraram essa expansão, com aumentos expressivos nas vendas. Este fenômeno reflete a contínua demanda por veículos robustos e versáteis no mercado brasileiro.
No campo da eletrificação, o mercado brasileiro continua sua evolução gradual. Os veículos eletrificados representaram quase 5,9% do total de vendas, com 5.652 unidades. A distribuição entre as diferentes tecnologias mostra uma preferência ligeiramente maior por veículos puramente elétricos (38,9%), seguidos pelos híbridos plug-in (34,4%) e os híbridos convencionais (26,9%).
O domínio da BYD no segmento de elétricos puros é notável, com 71,5% de participação, seguida por Volvo e GWM. No mercado de híbridos plug-in, BYD, GWM e Volvo lideram, enquanto nos híbridos convencionais, Toyota mantém sua posição de liderança, seguida por GWM e Mercedes-Benz.
Estes números revelam não apenas a recuperação do mercado automotivo brasileiro após anos desafiadores, mas também a crescente aceitação de tecnologias alternativas de propulsão. A forte presença de marcas chinesas nos segmentos eletrificados sugere uma nova dinâmica competitiva no mercado nacional.
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