O Grande Prêmio do Canadá de 2025 ficará na memória como o dia em que a Mercedes finalmente retornou ao topo do pódio. Em uma corrida tática e de alta tensão no Circuito Gilles-Villeneuve, George Russell converteu a pole position em uma vitória crucial, a primeira da equipe na temporada, mas o triunfo foi selado […]
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O Grande Prêmio do Canadá de 2025 ficará na memória como o dia em que a Mercedes finalmente retornou ao topo do pódio. Em uma corrida tática e de alta tensão no Circuito Gilles-Villeneuve, George Russell converteu a pole position em uma vitória crucial, a primeira da equipe na temporada, mas o triunfo foi selado em meio ao drama de uma colisão entre os companheiros de equipe da McLaren, Oscar Piastri e Lando Norris.
A corrida, que terminou sob bandeira amarela, viu um pódio duplo para a Mercedes, com o novato italiano Kimi Antonelli conquistando um impressionante terceiro lugar em sua temporada de estreia na Fórmula 1. Max Verstappen, da Red Bull, dividiu a dupla da Mercedes ao terminar na segunda posição, a apenas 0.228s de Russell.
Russell fez uma largada limpa da pole, segurando a liderança de Verstappen, enquanto a corrida se desdobrava em um fascinante jogo de xadrez estratégico. Com a maioria dos ponteiros optando por uma estratégia de duas paradas, o pelotão da frente se aproximou perigosamente nas voltas finais, preparando o terreno para um clímax eletrizante.
E o clímax veio da forma mais explosiva possível. Enquanto Russell liderava, uma batalha feroz se desenrolava logo atrás. Oscar Piastri e Lando Norris, da McLaren, disputavam posição de forma agressiva. Na volta 67, ao tentar uma manobra por dentro, Norris freou tarde e acertou a traseira do carro de seu companheiro de equipe. O contato foi terminal para Norris, que estacionou sua McLaren danificada na lateral da pista. Pelo rádio, um conformado Norris assumiu a culpa: “Tudo minha culpa”, disse ele.
O incidente provocou a entrada do Safety Car, que neutralizou a corrida até o fim. Russell cruzou a linha de chegada em primeiro para garantir sua quarta vitória na carreira, com a equipe Mercedes explodindo em celebração por um resultado que parecia cada vez mais distante.
“Foi uma corrida incrivelmente difícil, tivemos que forçar o tempo todo”, teria dito um exultante Russell. “Ver o Kimi ali no pódio também é fantástico para a equipe. Este resultado é fruto de muito trabalho duro e finalmente conseguimos.”
Piastri, apesar do contato, conseguiu levar seu carro aos boxes durante o período de Safety Car e salvou um crucial quarto lugar, resultado que o mantém na liderança do campeonato de pilotos. A Ferrari teve um dia sólido, mas sem o brilho para lutar pela vitória, com Charles Leclerc terminando em quinto. Lewis Hamilton, no outro carro da Mercedes, completou os seis primeiros.
Fernando Alonso (Aston Martin) e Nico Hulkenberg (Kick Sauber) garantiram pontos valiosos com a sétima e oitava posições, respectivamente. Esteban Ocon marcou o 200º Grande Prêmio da Haas com um nono lugar, enquanto Carlos Sainz, agora na Williams, fechou a zona de pontuação em décimo.
A corrida foi um pesadelo para Lance Stroll, que teve uma prova difícil em casa e terminou como o último piloto classificado, em 17º. Além de Norris, Alex Albon (Williams) e Liam Lawson (Racing Bulls) também não completaram a prova devido a problemas mecânicos. Pela colisão, Norris recebeu uma penalidade de cinco segundos no tempo de prova, uma sanção simbólica dado o seu abandono.
O resultado em Montreal serve como um enorme impulso para a Mercedes, que não só quebrou o jejum de vitórias, mas também demonstrou ter um carro capaz de lutar no topo. Para a McLaren, fica a dor de cabeça de gerenciar seus dois pilotos talentosos, cuja rivalidade ferveu da pior maneira possível na pista canadense.
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