Volkswagen inicia produção do SUVW Tera no Brasil: um modelo nacional para o mundo

RESUMO POR IA

A Volkswagen do Brasil iniciou a produção do SUVW Tera em sua fábrica de Taubaté (SP), modelo 100% desenvolvido no país e peça-chave para consolidar a liderança da marca no segmento de SUVs. Com 80% de componentes nacionais, o Tera mobilizou R$ 3,23 bilhões em compras da cadeia de fornecedores (241 empresas, sendo quatro novas) e gerou 260 empregos diretos (40% ocupados por mulheres) e 2.600 indiretos. A unidade de Taubaté, modernizada com robótica, biometano (reduzindo 99% das emissões na pintura) e sistemas ADAS, reforça seu legado após produzir ícones como o Gol e o Polo. Destinado a “democratizar” os SUVs, o Tera será vendido no Brasil a partir deste semestre e exportado para 25 países a partir do segundo, após estreia impactante no Carnaval do Rio, onde desfilou na Sapucaí. O lançamento integra investimentos de R$ 16 bilhões da marca no país até 2028.

A Volkswagen do Brasil deu um passo estratégico em sua ofensiva de lançamentos ao iniciar a produção do SUVW Tera na fábrica de Taubaté (SP), nesta semana. Projetado integralmente no país, o modelo promete “democratizar o segmento de SUVs” e consolidar a liderança da marca, que já domina o setor com a Família SUVW (T-Cross, Nivus, Taos e Tiguan), responsável por 26.024 unidades vendidas em 2025 (dados até 13/03). O Tera chegará às concessionárias ainda neste semestre e, a partir do segundo, será exportado para 25 países, incluindo Argentina, México e nações africanas.

Impacto econômico e inovação industrial

Com 80% de nacionalização em componentes, o Tera mobiliza 241 fornecedores locais — quatro deles novos na cadeia da VW — e demandará R$ 3,23 bilhões em compras de peças em 2025, equivalentes a 12% do total previsto pela marca para o ano. “É um carro do Brasil para o mundo, com impacto crucial na economia”, destacou Alexander Seitz, chairman da Volkswagen América do Sul.

A unidade de Taubaté, que completa 50 anos em 2026, passou por upgrades para receber o modelo:

• Estamparia: 158 novas ferramentas (total de 354) e medição automatizada de peças.
• Armação: 347 robôs adicionais (875 no total) e 227 pistolas de solda.
• Pintura: Implementação da opção Bi-tone e uso de biometano (fornecido pela Raízen), reduzindo 99% das emissões de CO2 no processo.
• Montagem: Novos sistemas ADAS (assistência ao motorista) e automação de processos, como instalação de molas traseiras.

Geração de empregos e inclusão

A produção do Tera gerou 260 vagas diretas em Taubaté (40% ocupadas por mulheres) e até 2.600 indiretas na cadeia de fornecedores. “Valorizamos o talento brasileiro. Este é o quarto modelo de 16 lançamentos previstos até 2028, fruto de investimentos de R$ 16 bilhões no país”, afirmou Ciro Possobom, CEO da Volkswagen Brasil. A planta paulista, que já fabrica o VW Polo (líder de vendas na América do Sul em 2024, com 161.503 unidades), agora divide capacidade com o SUV, mantendo 2.900 colaboradores.

De Taubaté para o mundo: estratégia e legado

O Tera foi revelado em fevereiro em uma ação ousada: desfilou na Marquês de Sapucaí durante o Carnaval do Rio, destacando a cultura brasileira. Posicionado entre o Polo e o Nivus, o modelo visa atrair novos públicos com preço acessível e tecnologia. “Será um ícone, como o Gol e o Polo”, disse Vilque Rojas, gerente da fábrica de Taubaté, referindo-se ao Gol — líder de vendas por 27 anos, com 8,5 milhões de unidades produzidas.

Sustentabilidade e futuro

Além do biometano, a Volkswagen reforça seu compromisso ambiental com metas como 8,1 milhões de m³ do combustível até 2027. Enquanto isso, o Tera simboliza a aposta da marca em inovação e relevância global: “Taubaté exporta eficiência. O Tera é lindo, tecnológico e feito para conquistar o mundo”, concluiu Rojas.

Com lançamento iminente, o SUVW Tera não apenas fortalece o portfólio da Volkswagen, mas reafirma o Brasil como polo estratégico na indústria automotiva global.

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