NOVIDADES - 29 de janeiro de 2025
Foto: divulgação

Novo Kicks terá mesmo conjunto mecânico do Kardian

RESUMO POR IA O novo Nissan Kicks, previsto para chegar ao Brasil no fim do primeiro semestre de 2024, trará o motor 1.0 turbo flex de três cilindros (125 cv e 22 kgf.m de torque) do Kardian, combinado ao câmbio automatizado de dupla embreagem (EDC) de seis marchas da Renault, substituindo a expectativa inicial por […]

Por: Pablo Medeiros
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RESUMO POR IA

O novo Nissan Kicks, previsto para chegar ao Brasil no fim do primeiro semestre de 2024, trará o motor 1.0 turbo flex de três cilindros (125 cv e 22 kgf.m de torque) do Kardian, combinado ao câmbio automatizado de dupla embreagem (EDC) de seis marchas da Renault, substituindo a expectativa inicial por um CVT. A escolha por componentes já prontos visa reduzir custos e agilizar o desenvolvimento, com ajustes no propulsor e calibração específica da transmissão para atender ao SUV médio. Apesar das incertezas sobre a parceria Nissan-Renault — amplificadas por rumores de negociações da Nissan com a Honda —, a colaboração segue firme no projeto, utilizando plataforma CMF-B compartilhada com o Renault Captur. A aposta no câmbio EDC busca equilibrar desempenho esportivo e eficiência, reforçando a estratégia de otimizar recursos em um mercado prioritário como o brasileiro, mesmo em meio a transformações globais nas alianças da marca.

 

O motor 1.0 turbo flex, que entrega até 125 cv de potência e 22 kgf.m de torque no Kardian, poderá sofrer ajustes para atender às demandas do Kicks, considerado um SUV médio e, portanto, mais pesado. A transmissão EDC, banhada a óleo, também passará por calibrações específicas para garantir eficiência e desempenho adequados ao perfil do veículo. A escolha reforça a sinergia técnica entre Nissan e Renault, mesmo em um momento de incertezas sobre o futuro da parceria.

Apesar dos recentes rumores sobre uma possível separação entre Nissan e Renault — impulsionados por negociações da marca japonesa com a Honda —, o projeto do novo Kicks manteve a trajetória original. Como o desenvolvimento do SUV já estava em fase avançada, a decisão de utilizar componentes da Renault prevaleceu. Isso inclui não apenas o câmbio, mas também a plataforma CMF-B, compartilhada com modelos como o Renault Captur.

A adoção do câmbio de dupla embreagem, em vez do CVT, reflete uma estratégia para equilibrar desempenho e custos. Enquanto o CVT é conhecido por sua suavidade, o EDC promete respostas mais ágeis e uma condução esportiva, alinhando-se às preferências do mercado por transmissões que combinem eficiência e dinamismo. A Nissan busca, assim, diferenciar o Kicks em um segmento competitivo, apostando em tecnologia já consolidada.

Por ora, a colaboração entre Nissan e Renault segue moldando os lançamentos no Brasil, embora o cenário global das marcas permaneça em transformação. O novo Kicks chegará como um teste dessa relação, mesclando componentes de ambas as montadoras. Enquanto aguardam definições sobre possíveis fusões ou desdobramentos estratégicos, as fabricantes mantêm o foco em otimizar recursos para consolidar o SUV em um mercado prioritário como o brasileiro.

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