NOVIDADES - 23 de dezembro de 2024
Foto: divulgação

Ex-CEO da Nissan, Carlos Ghosn, critica fusão proposta entre Nissan e Honda

RESUMO POR IA A notícia de uma possível fusão entre Nissan e Honda deixou a indústria automotiva em alerta, mas sem confirmação oficial. Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, criticou o movimento em entrevista à Bloomberg, chamando-o de “jogada desesperada” devido à falta de sinergias claras entre as duas empresas, que têm produtos e mercados semelhantes. […]

Por: Pablo Medeiros
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RESUMO POR IA

A notícia de uma possível fusão entre Nissan e Honda deixou a indústria automotiva em alerta, mas sem confirmação oficial. Carlos Ghosn, ex-CEO da Nissan, criticou o movimento em entrevista à Bloomberg, chamando-o de “jogada desesperada” devido à falta de sinergias claras entre as duas empresas, que têm produtos e mercados semelhantes. Ele especulou que o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI) poderia estar forçando a fusão para fortalecer a economia japonesa, e questionou a satisfação da Honda com o acordo. Ghosn também destacou os desafios de integrar as culturas e tecnologias de engenharia das duas empresas, embora nenhuma das partes tenha comentado oficialmente sobre a fusão.

 

A indústria automotiva foi abalada pela notícia de uma possível fusão entre Nissan e Honda, revelada na terça-feira, mas sem confirmação oficial até o momento. Carlos Ghosn, o ex-chefe da Nissan, não poupou críticas ao possível acordo em uma recente entrevista à Bloomberg.
Ghosn, conhecido por seu período de 16 anos à frente da Nissan e sua fuga cinematográfica do Japão enquanto aguardava julgamento por acusações financeiras, descreveu a fusão como uma “jogada desesperada”. Ele argumentou que as sinergias entre Nissan e Honda são difíceis de identificar, dado que ambas competem nos mesmos mercados com produtos e marcas semelhantes. “Não há praticamente nenhuma [característica] complementar entre as duas empresas”, afirmou Ghosn.
Além disso, ele sugeriu que a pressão poderia estar vindo do Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão (METI), visando fortalecer a economia nacional, e que a Honda não estaria satisfeita com a situação. “Eles preferem o controle ao desempenho”, disse Ghosn, indicando que a decisão de fusão seria mais política do que industrial.
A Nissan e a Honda, que já estão em colaboração desde um memorando de entendimento assinado em agosto para projetos futuros, não fizeram comentários oficiais sobre a fusão. Uma união entre as duas poderia criar uma das maiores empresas automotivas do mundo, mas Ghosn alertou para desafios significativos, especialmente na integração das culturas e tecnologias de engenharia das duas companhias.
“Será muito difícil” decidir quais tecnologias a nova entidade ou aliança adotará, destacou Ghosn, insinuando um complexo processo de integração que poderia estar à frente. Ele também questionou a eficácia da liderança atual da Nissan com base nos resultados dos últimos cinco anos, sugerindo que a fusão poderia ser um reflexo de fraquezas internas mais do que uma estratégia de crescimento.

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