RESUMO POR IA
A GWM registrou 23,5 mil licenciamentos no Brasil em 2024, ocupando a 13ª posição no ranking de vendas. A empresa projeta encerrar o ano com 28 mil unidades e planeja 31 mil para 2025, com a produção local do Haval H6. Parker Shi destaca uma estratégia de crescimento sustentável, contrastando com a expansão rápida da BYD. A fábrica em Iracemápolis começará a operar no primeiro semestre de 2025, e a GWM visa uma nacionalização de 60% até 2026. A marca também está investindo em híbridos flex, visando liderar esse segmento no mercado brasileiro.
Em uma trajetória de crescimento constante, a Great Wall Motor (GWM) registrou 23,5 mil licenciamentos nos primeiros dez meses de 2024, representando 1,5% do mercado de automóveis de passeio e conquistando a 13ª posição entre as marcas mais vendidas no país.
De acordo com projeções divulgadas pela própria empresa, a GWM espera fechar o ano com cerca de 28 mil emplacamentos e já está visando um aumento para 31 mil unidades em 2025, com a contribuição do Haval H6, o primeiro carro nacional da marca a ser produzido no Brasil.
Parker Shi, Presidente da GWM International, destacou que o desempenho atual está alinhado com a estratégia inicial de ingresso no mercado brasileiro, mesmo com uma linha de produtos ainda restrita ao compacto Ora 03 e ao SUV Haval H6. “Não estamos em uma corrida de 100 metros, mas em uma maratona”, afirmou Shi durante uma recente reunião com jornalistas em São Paulo.
Comparada à BYD, outra gigante chinesa que rapidamente estabeleceu uma presença forte no Brasil, a GWM adota uma abordagem mais conservadora. Enquanto a BYD já registrou 58,5 mil licenciamentos no mesmo período, a GWM vê esta diferença como parte de estratégias distintas. “Estamos focados no longo prazo, evitando altos e baixos que possam prejudicar a marca”, explicou Shi.
A produção do Haval H6 em Iracemápolis, São Paulo, está prevista para começar antes do fim do primeiro semestre de 2025, o que deve elevar significativamente a produção. A rede de revendas também está em expansão, passando de 88 para 130 pontos no país.
Além disso, a GWM está estabelecendo uma operação robusta no Brasil, com planos de transformar o país em um hub de exportação para a América Latina, incluindo o México. A empresa já conta com um centro de distribuição de peças em Cajamar e está desenvolvendo uma área de inovação e engenharia em São Paulo.
A meta de nacionalização da produção é ambiciosa: 60% até o fim de 2026, apesar de começar com kits CKD. Shi reconhece os desafios mas está otimista com o apoio do governo local em logística, formação de mão de obra e incentivos tributários.
Os próximos passos incluem a introdução de veículos híbridos flex, com os primeiros modelos H6 HEV e PHEV previstos para 2026. Shi acredita que o Brasil, com sua cultura de etanol, está pronto para liderar o mercado de híbridos no futuro.
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