NOVIDADES - 04 de outubro de 2024
Foto: divulgação

UE aprova taxação sobre elétricos chineses

A União Europeia acaba de dar um passo significativo no cenário automotivo global. Em uma votação realizada nesta sexta-feira, 4, a Comissão Europeia aprovou a imposição de tarifas sobre veículos elétricos chineses, uma medida que promete agitar o mercado e as relações comerciais entre o bloco europeu e a China. As novas tarifas, que podem […]

Por: Pablo Medeiros
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A União Europeia acaba de dar um passo significativo no cenário automotivo global. Em uma votação realizada nesta sexta-feira, 4, a Comissão Europeia aprovou a imposição de tarifas sobre veículos elétricos chineses, uma medida que promete agitar o mercado e as relações comerciais entre o bloco europeu e a China.

As novas tarifas, que podem chegar a 35%, serão aplicadas por cinco anos a partir de novembro, somando-se à taxa atual de 10%. Esta decisão é o resultado de uma investigação minuciosa conduzida ao longo do último ano, que apontou para a existência de subsídios considerados injustos às montadoras chinesas.

É importante notar que essa medida não foi unânime entre os países-membros. A Alemanha, gigante da indústria automotiva europeia, juntamente com outros quatro países, posicionou-se contra a sobretaxação. Por outro lado, dez estados-membros votaram a favor, enquanto doze optaram pela abstenção.

As implicações dessa decisão são amplas. Para as montadoras chinesas, como BYD, Geely e SAIC, as novas tarifas representam um desafio significativo para manter sua competitividade no mercado europeu. Mesmo a Tesla, que produz veículos na China para exportação, não ficará imune, com uma taxa de 7,8% aplicada aos seus modelos.

Para o consumidor europeu, essa medida pode significar um aumento nos preços dos veículos elétricos importados da China, potencialmente afetando a acessibilidade desses automóveis no mercado. Isso ocorre em um momento crucial para a transição energética no setor automotivo europeu.

Por outro lado, as montadoras europeias podem ver essa decisão como uma oportunidade para fortalecer sua posição no mercado de veículos elétricos, face à crescente concorrência chinesa.

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