SERVIÇOS - 09 de maio de 2025
Foto: Divulgação/GM

Inmetro escolhe campo de provas da GM para testes do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular em 2025

Inmetro escolhe Campo de Provas da GM em Indaiatuba para testes do PBEV 2025, com Chevrolet Equinox EV. Veja detalhes do programa e resultados!

Por: Pablo Medeiros
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O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) selecionou o Campo de Provas de Cruz Alta (CPCA) da General Motors, em Indaiatuba, SP, como sede para os testes de eficiência energética do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) em 2025. A escolha, anunciada em 8 de maio de 2025, coincide com as comemorações dos 100 anos da GM no Brasil e reforça o compromisso com sustentabilidade e transparência no setor automotivo. Abaixo, detalhamos o programa, a importância da escolha, os testes realizados e um guia completo de SEO para WordPress para otimizar a visibilidade deste artigo.
Detalhes do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV)
O PBEV, coordenado pelo Inmetro, é responsável pelo Selo de Eficiência Energética presente em todos os veículos vendidos no Brasil. O programa avalia o consumo de combustível (ou energia, no caso de elétricos) e as emissões de CO2, fornecendo informações padronizadas aos consumidores por meio de uma etiqueta veicular. Em 2025, o PBEV inclui 27 modelos de diferentes fabricantes, com testes realizados no CPCA da GM.
  • Objetivo: Orientar consumidores sobre a eficiência energética e incentivar montadoras a adotarem tecnologias mais sustentáveis.
  • Escopo: Abrange veículos leves (automóveis e comerciais leves) a combustão, híbridos e elétricos.
  • Metodologia: Testes padronizados de consumo urbano e rodoviário, emissões e eficiência aerodinâmica, conforme normas do Inmetro.
Por que o Campo de Provas de Cruz Alta (CPCA)?
O CPCA, localizado em Indaiatuba, SP, foi escolhido pelo Inmetro com base em critérios técnicos rigorosos, destacando-se por:
  • Infraestrutura Avançada: Pistas projetadas para testes de desaceleração, pesagem e eficiência aerodinâmica, com equipamentos de alta precisão.
  • Capacidade Operacional: Suporta a realização de ensaios para múltiplos fabricantes simultaneamente, garantindo agilidade e padronização.
  • Conformidade: Atende aos requisitos técnicos do PBEV, como controle de condições ambientais e auditoria.
Hércules Souza, chefe da Divisão de Regulamentação e Qualidade Regulatória do Inmetro, afirmou: “A escolha buscou assegurar bases técnicas sólidas para decisões que impactam o consumo e a sustentabilidade.”
Fabio Rua, vice-presidente da GM América do Sul, destacou a relevância: “É uma honra ter o CPCA como sede dos testes do Inmetro no ano em que celebramos 100 anos no Brasil. Trata-se de uma iniciativa que beneficia a indústria e orienta práticas mais sustentáveis.”
Etapas dos Testes no CPCA
Os testes do PBEV no CPCA serão realizados em duas etapas principais, sob supervisão de auditores do Inmetro:
  1. Fase Inicial:
    • Pesagem dos Veículos: Determina a massa em ordem de marcha, essencial para cálculos de eficiência.
    • Teste de Desaceleração: Avalia resistência ao rolamento (atrito dos pneus) e eficiência aerodinâmica (arrasto), realizado em uma pista específica do CPCA.
    • Metodologia: Veículos são acelerados e deixados desacelerar naturalmente, medindo parâmetros como coeficiente aerodinâmico (Cx) e resistência dos pneus.
  2. Fase de Consumo e Emissões:
    • Testes Dinamométricos: Simulam condições urbanas e rodoviárias em dinamômetros de rolo, medindo consumo de combustível/energia e emissões de CO2.
    • Condições Controladas: Temperatura, umidade e pressão são padronizadas para resultados consistentes.
  • Modelos Testados: Cada uma das 27 fabricantes participantes avalia um modelo, com a GM testando o Chevrolet Equinox EV, elétrico lançado em 2025 no Brasil.
  • Execução: Cada montadora fornece seu veículo e profissional capacitado, com auditoria do Inmetro em todas as fases para garantir transparência e precisão.
Importância do PBEV e Impactos
  • Para Consumidores:
    • O selo classifica veículos de A (mais eficiente) a E (menos eficiente), permitindo escolhas informadas baseadas em economia de combustível e impacto ambiental.
    • Exemplo: Um veículo classificado como A pode consumir até 30% menos que um E na mesma categoria.
  • Para a Indústria:
    • Incentiva o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes, como motores downsized, híbridos e elétricos.
    • Alinha o Brasil a padrões internacionais de etiquetagem, como o WLTP europeu.
  • Para a Sustentabilidade:
    • Reduz emissões de CO2 e outros gases, alinhando-se às metas do Proconve L8 (2025), que exige redução de 15% em emissões para veículos leves.
    • Apoia a transição para eletrificação, com destaque para modelos como o Equinox EV.
Perspectivas para 2025
  • Expansão do PBEV: O Inmetro planeja incluir novas categorias no programa, como veículos comerciais leves e motos, ampliando o impacto na sustentabilidade.
  • Incentivos Fiscais: Veículos com classificação A ou B no PBEV podem receber benefícios fiscais, como redução de IPI ou IPVA, em discussão no governo.
  • Inovação na GM: A GM investirá R$ 7 bilhões no Brasil até 2028, com foco em eletrificação e eficiência, usando o CPCA para desenvolver novos modelos.
  • Desafios: A padronização de testes para elétricos exige ajustes, como medição de autonomia real (ex.: WLTP vs. Inmetro), enquanto a infraestrutura de carregamento no Brasil limita a adoção.

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