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Setor automotivo cresce 35% no ano. Ações de empresas ligadas ao setor crescem mais de 135%

Antes de começarmos, vamos aos nossos avisos legais – de novo: primeiramente, eu não sou a Bettina. Para começar, antes de ela vir para a Terra, passou na fila da beleza umas três vezes, enquanto este vil estagiário passou correndo por ela. Também não sou uma subcelebridade do Instagram que promete te deixar rico fazendo day-trade. Quem acompanha nossa coluna, sabe que temos um humor extremamente ácido e adoramos colocar “fogo no parquinho”. Mas para tudo existe um limite. Ou seja: não vou te vender nenhum relatório ou análise de investimentos; nem te ensinar a operar day-trade; muito menos vou vender os “feijõezinhos mágicos”. Apenas empresas credenciadas podem publicar esses documentos, que devem ser feitos por um analista credenciado e competente (já o estagiário… ele quase foi reprovado pelo Mobral).

Agora sim, vamos começar:

Caros leitores, digníssimas leitoras: o setor automotivo fechou o período de janeiro a maio com crescimento de 35% nas vendas. Aquele blá, blá, blá do setor você já deve ter lido: A Fiat voltou a ser a primadonna que já foi num passado não tão distante. A paralisação da fábrica de Gravataí fez a GM despencar mais que o Botafogo. O antes onipresente; onisciente; a rainha da cocada preta; o decano Chevrolet Onix, antigo líder absoluto de vendas, perdeu sua coroa para o Fiat “pato” Strada, (quem ama o feito, bonito lhe parece!). A formação do grupo Stellantis foi uma das melhores coisas que aconteceu aqui em terras tupiniquins; e o Dr. Carlos continua com o seu toque de midas fazendo e acontecendo com a CAOA-Chery.

Mas o que eu trago de novo?

Há uns 40 dias, mostramos que decidimos acompanhar mais as empresas listadas na B3, que possuem algum vínculo (forte) com o setor automotivo. Nesse cenário, criarmos o nosso índice acionário “tabajara” do setor automotivo, onde ele é composto pelas empresas: Fras-le (FRAS3); Plascar (PLAS3); Julio Simões (JSLG3); Marcopolo (POMO4); Randon (RAPT4); Tegma (TGMA3); Iochpe-Maxion (MYPK3); Mahle (LEVE3); e Vamos (VAMO3), a partir de fevereiro de 2021. Você pode reler a matéria aqui.

E como foi a evolução do nosso índice? No período de fevereiro a maio, registramos um crescimento de 33,35%, contra um IBOVESPA no mesmo período de 9,69%, ou um crescimento de 3,5 vezes a mais que o IBOVESPA.

Crescimento de 33,35% é muito bom, mas quem vem se destacando? Afinal de contas, esse resultado é uma média.

Dentro do nosso índice, os grande destaques são a Plascar +137,71%; a recém chegada Vamos +44,52% e, por fim (mas não menos importante), a Iochpe-Maxion com evolução de 35,21%. E quem está puxando o nosso índice para baixo? É a gauchada! O pessoal da Fras-le (-12,11%) e da Marcopolo (-2,53%) são os únicos que estão negativando o nosso índice (aposto que os gestores devem ser tudo colorado)!

E aí vamos detalhar algumas informações que foram divulgadas. O setor registra crescimento de 35%. Mas as vendas de caminhões avançaram 62,8%. Já a de Implementos rodoviários, evolução de 83%. O setor de máquinas agrícolas deve ter registrado um crescimento próximo a 55% (ninguém mais divulga as informações do pessoal de máquinas).

E quer saber o que mais? O mercado de caminhões; ônibus; máquinas agrícolas e implementos rodoviários ainda tem muito o que crescer no período de 2021, 2022 e 2023. O foco aqui é com o mercado projetando um crescimento de 5% neste ano (PIB), sendo que no primeiro trimestre ele foi de 1,2% – os próximos trimestres vão vir fervendo! Ou seja, a demanda por esse tipo de produtos, que é ligada ao agronegócio e a bens de consumo, tenderão a impulsionar positivamente o resultado destas empresas. Fora todo os outros pontos que mencionamos na coluna anterior: o processo de renovação da frota antiga; o PROCONVE 8 e por aí vaí.

Vou usar como exemplo o relatório divulgado pelo pessoal do grupo Randon. Ele – no primeiro trimestre deste ano – registrou um crescimento de 4.378% na sua lucratividade. Ou, como diria o amigo do Bob Esponja (Lula, molusco): “…nunca antes na história da companhia se lucrou tanto…”. Até mesmo o pessoal da Fras-le, viu a sua lucratividade crescer 16 vezes no mesmo período.

Antes do pessoal falar aqui que o estagiário está comprado em ações de empresas lá do pessoal lá do Sul e/ou isso é uma matéria paga por eles, em verdade vos lhe digo: nestes tempos de pandemia, o que mais estamos fazendo é “investir” tudo o que é possível nas outras empresas do grupo Randon. E aqui o investimento é sem dó! A recomendação que faço é: se possível, vai lá e compra! Te garanto que é satisfação garantida – Na página deles tem a melhor opção para você!

E aí, o que achou? Dúvidas, me manda um e-mail aqui.

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Raphael Galante
É economista, trabalha no setor automotivo há 14 anos e atua como consultor na Oikonomia Consultoria Automotiva.

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