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Orientação de vida no primeiro livro de jiu jitsu

Hoje estou escrevendo o artigo número cinquenta. Portanto, um momento de reflexão.

Ao revê-los, compreendo que não existe um direcionamento e sim momentos por mim vividos ou por personagens importantes na História do esporte social, que resolvi contar através de artigos.

Neste artigo escolho como exemplo, um livro pequeno e simples, que remonta a implantação de uma modalidade esportiva que traduz o comportamento no cotidiano da vida em formação.

Em 1997, recebi das mãos do Super Atleta REYSON GRACIE. Quando de mais uma de suas temporadas no Amazonas, avaliando e aprimorando Atletas renomados do nosso Jiu Jitsu, um livro publicado em 1948, por CARLOS GRACIE chamado: INTRODUÇÃO AO JIU JITSU.

O primeiro livro a falar sobre a modalidade no Brasil escrito pela histórica e lendária FAMÍLIA GRACIE.

O livro procurava orientar os responsáveis (mais velhos), pela formação educacional da nova geração, dos anos finais de 40 e início dos anos 50.

O livro foi prefaciado pelo amigo da família, HENRIQUE PONGETTI, que, declaradamente fã e visionário, descreve o autor CARLOS GRACIE com merecidas palavras elogiosas: “Carlos Gracie tem olhos azuis, de poeta e uma calma de um jogador de xadrez. Quem lhe observa o tipo, não desconfia da soma de virtudes combativas que se ocultam debaixo daquela máscara de contemplador, daquele todo de homem marginal, habituado a ver as lutas do alto do palanque eburneo”.

*EBURNEO – significa pureza de um marfim, claro, sem marcas, original, autêntico, etc.

O livro não faz referência a alguma técnica da modalidade. Fala sim, do comportamento cotidiano na formação de novas gerações.

Buscava orientar os pais, a estimularem seus filhos a desenvolver a autoestima, aprendendo o Jiu Jitsu. Enfatizava: não ao álcool; não ao fumo; não ao bullying; vencer a timidez; que o fato de ser pequeno não significava ser inferior; a desenvolver o estudo para compreender a modalidade entre outros aspectos.

Sim! Assim é o primeiro livro escrito na modalidade esportiva que mais cria oportunidades na formação de bons cidadãos: o JIU JITSU.

A obra descreve a essência de um esporte que projetou e projeta o Brasil para o mundo.
Carlos Gracie compreendia, perfeitamente, o quanto o Jiu Jitsu teria influência na formação do brasileiro. Agradeço ao amigo Reyson pelo livro.

Acredito que esta tem sido a tônica de meus artigos: conduzir a todos através de Histórias como essas, no enfrentamento da vida que temos pela frente.

Agradeço por me acompanharem e de coração, espero estar sendo útil na sua formação cidadã.

Por hoje é só! Semana que vem tem mais! Fuuuiiiiii!

Eduardo Monteiro de Paula
Jornalista Esportivo e Ex-Atleta
Gerente de Esportes da TV Maskate!

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