Opinião - 28 de outubro de 2021

Dois ouvidos e uma boca – Existe uma razão

Escutar é sempre uma experiência incrível, e escutara voz da experiência é ESSENCIAL. Vejam abaixo essa pequena história de um autor desconhecido que consta no livro A Tríade do Tempo.…

Por: Redação
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Escutar é sempre uma experiência incrível, e escutara voz da experiência é ESSENCIAL. Vejam abaixo essa pequena história de um autor desconhecido que consta no livro A Tríade do Tempo.

Havia um homem muito rico que possuía muitos bens. Tinha uma grande fazenda, muitas cabeças de gado e vários empregados a seu serviço. Ele tinha um filho único, um herdeiro natural que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, de estar com os amigos e de ser bajulado por eles. Seu pai sempre o advertia de que aquelas pessoas só estavam ao seu lado porque ele tinha algo a lhes oferecer, e que, quando a situação mudasse, elas o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai o aborreciam e ele logo se afastava sem lhe dar a mínima
atenção. Um dia o pai, já idoso, mandou que os empregados construíssem um pequeno celeiro, dentro do qual ele mesmo instalou uma forca. Junto a ela colocou uma placa com os dizeres: “Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai.”

Mais tarde o pai chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: “Meu filho, já estou bem velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será seu futuro. Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com seus amigos, venderá os animais e os bens para se sustentar, e, quando não tiver mais nada, seus amigos vão se afastar de você. Então você vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso construí esta forca, e quero que me prometa que, se acontecer o que eu disse, você fará uso dela.”

O jovem riu, achando um absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que aquilo jamais aconteceria. O tempo passou, o pai morreu e o filho tomou posse de tudo. No entanto, como era previsto, dilapidou o patrimônio, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo. Lembrou-se do pai e pôs-se a lamentar:

“Ah, meu pai! Se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.”
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e de longe avistou o pequeno celeiro, a única coisa que lhe restava. A passos lentos ele se dirigiu até lá e viu a forca, a placa empoeirada e disse:
“Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos desta vez vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.”

Então subiu nos degraus, colocou a corda no pescoço e ponderou:

“Ah, se eu tivesse uma nova chance…” E pulou. Sentiu por um instante a corda comprimir sua
garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão, e sobre ele despencaram joias, esmeraldas, pérolas e diamantes.

A forca continha muitas pedras preciosas e um bilhete, que dizia: “Esta é a sua nova chance. Eu o amo muito. Seu Pai.” AUTOR DESCONHECIDO.

Erikson Pessoa
Um entusiasta da profissão de vendas e faminto em desenvolver pessoas a desempenharem de forma vibrante suas atividades!

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