MERCADO - 03 de setembro de 2024

Mercado de caminhões mostra sinais de recuperação em agosto

O setor de transporte de carga brasileiro apresenta indícios de recuperação, com um aumento significativo nas vendas de caminhões em agosto. De acordo com os dados mais recentes, o mercado registrou o emplacamento de 11.303 unidades no mês passado, um crescimento de 2% em relação a julho, quando foram licenciados 11.081 veículos. O cenário se […]

Por: Kryzalis
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O setor de transporte de carga brasileiro apresenta indícios de recuperação, com um aumento significativo nas vendas de caminhões em agosto. De acordo com os dados mais recentes, o mercado registrou o emplacamento de 11.303 unidades no mês passado, um crescimento de 2% em relação a julho, quando foram licenciados 11.081 veículos.

O cenário se torna ainda mais promissor quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Em agosto de 2022, foram comercializados 8.944 caminhões, o que representa um expressivo aumento de 26,4% nas vendas deste ano.

No acumulado dos primeiros oito meses de 2023, o setor já contabiliza 77.828 emplacamentos, superando em 15,5% o desempenho do ano passado, quando foram negociadas 67.368 unidades no mesmo período.

A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) atribui essa recuperação principalmente ao aquecimento das atividades industriais e do agronegócio. No entanto, o presidente da entidade, Andreta Jr., ressalta que o potencial de crescimento poderia ser ainda maior.

“Os transportadores aguardam redução nas taxas de juros para renovarem suas frotas. Acreditamos que se os preços de commodities melhorarem e as taxas de juros caírem um pouco, o segmento poderá apresentar resultados ainda melhores”, afirma Andreta Jr.

Entre as fabricantes, a Volkswagen Caminhões lidera o mercado com 25,9% dos emplacamentos, seguida de perto pela Mercedes-Benz com 23,26%. Completam o top 5 a Volvo (18,57%), Scania (16,19%) e DAF (7,95%).

Apesar dos números positivos, o setor ainda enfrenta desafios. A expectativa é que uma possível redução nas taxas de juros e uma melhora nos preços das commodities possam impulsionar ainda mais as vendas, promovendo uma renovação mais acelerada da frota nacional de caminhões.

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