Motos - 10 de setembro de 2024

Indústria de motocicletas bate recorde de 2012, mas estiagem no AM preocupa

A indústria de motocicletas no Brasil registra um desempenho excepcional em 2024, com agosto marcando o melhor mês desde 2012. Segundo dados da Abraciclo, 163.960 unidades foram produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM) em agosto, um aumento de 11,4% em relação a julho. No acumulado dos primeiros oito meses de 2024, a produção atingiu […]

Por: Kryzalis
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A indústria de motocicletas no Brasil registra um desempenho excepcional em 2024, com agosto marcando o melhor mês desde 2012. Segundo dados da Abraciclo, 163.960 unidades foram produzidas no Polo Industrial de Manaus (PIM) em agosto, um aumento de 11,4% em relação a julho.

No acumulado dos primeiros oito meses de 2024, a produção atingiu 1.179.161 motocicletas, representando um crescimento de 12,1% em comparação com o mesmo período de 2023. Este é o melhor resultado em 12 anos para o setor.

Apesar do cenário positivo, Marcos Brito, presidente da Abraciclo, alerta para os possíveis impactos da estiagem na região amazônica. As fabricantes já estão implementando medidas preventivas, incluindo a antecipação de estoques e adoção de rotas logísticas alternativas.

Os governos federal e estadual estão auxiliando as empresas da Zona Franca de Manaus (ZFM) com ações como a autorização de um porto flutuante provisório em Itacoatiara e a promessa de dragagem dos rios. A Abraciclo também ressalta a importância da BR-319 como alternativa logística crucial para a região.

Quanto aos emplacamentos, agosto registrou 163.929 unidades, um aumento de 4,5% em relação a julho e 14,8% comparado a agosto de 2023. Este é o melhor resultado para o mês em 13 anos.

A categoria Street lidera o mercado com 50,1% de participação, seguida pela Trail (18,8%) e Motoneta (14,2%).

Estes números refletem a forte demanda por motocicletas no Brasil, impulsionada por fatores como a busca por mobilidade econômica e o crescimento dos serviços de entrega. No entanto, o setor permanece atento aos desafios logísticos e ambientais que podem impactar a produção nos próximos meses.

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