O Conar abriu um processo para avaliar se a campanha da Volkswagen, que usou inteligência artificial para simular um dueto entre Elis Regina e Maria Rita, feriu o código de…
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O Conar abriu um processo para avaliar se a campanha da Volkswagen, que usou inteligência artificial para simular um dueto entre Elis Regina e Maria Rita, feriu o código de autorregulamentação publicitária.
A campanha usou uma técnica chamada “deepfake”, que faz montagens realistas com rostos de pessoas. A Volkswagen disse que a utilização da imagem de Elis Regina foi acordada com a família da cantora.
O advogado Gabriel de Britto denunciou a campanha ao Conar, alegando que Elis Regina, já falecida, não poderia reivindicar o uso da própria imagem e que a propaganda sugeria uma utilização do veículo que poderia pôr em risco a segurança dos motoristas.
De acordo com o advogado, a campanha publicitária viola pelo menos cinco artigos, além do “Anexo O – Veículos Motorizados”, que diz que, “na propaganda de automóveis (…) Não se permitirá que o anúncio contenha sugestões de utilização do veículo que possam pôr em risco a segurança pessoal do usuário e de terceiros, tais como (…) desrespeito (…) às normas de trânsito de uma forma geral”.
Ainda segundo o advogado, “No caso da publicidade em questão, ambas motoristas de ambos veículos figuram a cantar e a olhar uma a outra enquanto dirigem, em desatenção e de forma imprudente, considerando que deveriam olhar de forma fixa o caminho e estrada à frente na qual transitam”.
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