Foi encomendado um estudo através do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e a subseção do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) sobre o setor automotivo com o fim de aumentar o percentual de peças nacionais e alcançar carros mas baratos.
O estudo foi apresentado por trabalhadores da grande ABC ao presidente Luiz Inácio Lula da silva, que também tem intenção de trazer carros com preços acessíveis para o mercado nacional.
Para reduzir os preços dos automóveis algumas propostas foram colocadas diante deste estudo, tais como a redução dos juros, nacionalização de peças e componentes, priorização do transporte público e renovação da frota nacional.
Para o setor automotivo alcançar essas metas acima foram elaboradas 10 propostas sendo elas :
- Estímulo ao lançamento imediato de modelos de automóveis “populares”, tendo estes preços reduzidos e com linhas de crédito de 60 a 72 meses.
- Novas linhas de crédito para estimular a renovação da frota de automóveis, ônibus e caminhões.
- Priorização do transporte público urbano em regiões metropolitanas associada à descarbonização da frota de ônibus urbanos e trens metropolitanos.
- Renovação da frota de táxis usando por meio de financiamentos junto a bancos públicos.
- Revisão do Rota 2030 com adição de metas que contemplem a retomada da indústria do curto prazo até o ano de 2040, criando assim previsibilidade para empresas e trabalhadores.
- Criação do “Sistema Único de Mobilidade” integrando governo federal e as administrações estaduais aos sistemas municipais “considerando os princípios de equidade, universalidade, acessibilidade, integralidade e sustentabilidade”.
- Novos critérios para incentivar a indústria nacional a ter um grau elevado de nacionalização de peças e componentes.
- Ampliar a produção interna de autopeças para reduzir a dependência do mercado externo, tendo como exemplo a crise dos semicondutores.
- Revisar subsídios aos setores envolvidos com mobilidade e logística, com a redefinição de contrapartidas e metas.
- Preservação de empregos na indústria e proteção emergencial aos trabalhadores afetados pela queda de produção no prazo de 180 dias mediante acesso a instrumentos de proteção como o PSE (Programa de Proteção ao Emprego).
FOTO: Divulgação
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