Para economizar combustível é preciso dirigir de maneira eficiente, mas apenas isso não será o suficiente se o carro não estiver em dia
Com os aumentos cada vez mais constantes no preço do etanol, gasolina ou diesel, a busca por economia de combustível fica cada vez maior. Confira 5 dicas para gastar menos e colaborar com o seu bolso!
O consumo é algo muito relativo já que depende de diversos fatores, como tipo de trajeto, condução do motorista, local transitado, quantidade de tráfego e também do carro, onde existem alguns que são mais econômicos e outros que consomem mais. Apesar dessa variação muito grande, alguns costumes são universais e ajudam a economizar combustível em qualquer carro. Confira:
- Pneus
Os pneus são a área de contato entre o carro e o solo. Esse item é crucial para consumo, desempenho, conforto e segurança. Portanto não economize na hora de comprá-los: escolha sempre um de qualidade e respeite a medida original do carro. Um pneu mais largo,por exemplo, irá produzir mais resistência de rolagem, o que é ainda mais sentido em carros pequenos com motores mais fracos.
Hoje todos os pneus trazem uma etiqueta do Inmetro que pode te ajudar na escolha. Ela mostra a aderência em pisos molhados, nível de ruído e a resistência de rolagem, essa última indicada pelo ícone de uma bomba de posto. Quanto mais alta a nota, menor a resistência. O que significa em um esforço menor para ganhar velocidade ou mantê-la. E baixa resistência de rolagem não significa baixa aderência, pneus de qualidade conseguem conciliar ambos.
Independentemente de ter que comprar pneus novos ou não, existe outra dica relacionada a eles que ajuda na economia: a calibragem. Um pneu murcho aumenta a área de contato com o solo, o que provoca maior resistência. Mantenha os pneus sempre calibrados com a pressão recomendada pelo fabricante. Caso não tenha o manual, isso pode ser consultado por uma etiqueta, normalmente na porta do motorista.
Algumas montadoras recomendam uma pressão para o carro ficar mais econômico, mesmo que sacrifique ligeiramente o conforto. Mas não caia na tentação de colocar uma pressão acima para gastar ainda menos gasolina. Apesar de parecer uma boa ideia na teoria, você irá pagar por isso com um desgaste acentuado e irregular dos pneus, perda de conforto e perda na estabilidade.
- Alinhamento
O alinhamento não deve ser feito, necessariamente, junto do balanceamento. Você comprou pneus bons ou apenas colocou a calibragem correta, agora é hora de focar em outra manutenção simples e barata de fazer que é relacionada aos pneus. Cada carro possui um alinhamento correto para que a suspensão funcione conforme foi projetada.
Se a suspensão estiver desalinhada, o carro vai produzir alguma resistência. Seja puxando para algum lado ou provocando desgaste acentuado dos pneus. O alinhamento foi até um artifício da Fiat para deixar o Mille mais econômico quando saiu o modelo Economy. Apenas tome cuidado com algumas picaretagens que podem ser oferecida pelos alinhadores mal intencionados.
- Velas e bobinas
O que faz o motor do veículo funcionar é a queima de combustível. Uma queima eficiente resulta em melhor desempenho e economia. Por isso não podemos esquecer de checar as velas, cabos de vela e bobinas do carro.
Problemas no sistema de ignição resultam em falhas no motor, perda de potência e aumento de consumo. É preciso ter todo o conjunto de velas e bobinas em dia, pois um deles novo e outro em mal estado já é suficiente para aumentar o consumo.
- Filtro de ar
O filtro de ar é uma peça simples e fácil de trocar, mas quando está velha pode atrapalhar bastante o motor. Um filtro sujo pode deixar impurezas entrarem no motor e provocar uma queima ruim do combustível. Quando está entupido pode provocar aumentos no consumo também.
Dependendo do modelo, o filtro de ar pode ser trocado até em casa. Se você vive em região com muita poeira ou simplesmente não sabe quando foi a última troca do filtro de ar do motor, confira para ver se não é ele que está atrapalhando no consumo,
- Óleo do motor
O óleo lubrificante é um assunto sensível. A nossa recomendação é a de sempre seguir o manual do carro, usando a especificação indicada e realizando as trocas no período previsto. Se o óleo tiver viscosidade maior que a original, as partes móveis do motor farão um esforço maior e, por isso, ele precisará de mais combustível para funcionar.
O óleo também possui uma data de validade depois que entra no motor, que costuma ser de 1 ano. Com o tempo os aditivos do lubrificante perdem sua eficácia, deixando o motor em risco. Por isso é preciso fazer a troca mesmo se a quilometragem rodada for baixa.
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