Enquanto as mudanças climáticas afetam cada vez mais o planeta, muitos países tentam estabelecer ações de mitigação do aquecimento global, por meio da restrição de emissões nocivas, entre elas uma…
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Enquanto as mudanças climáticas afetam cada vez mais o planeta, muitos países tentam estabelecer ações de mitigação do aquecimento global, por meio da restrição de emissões nocivas, entre elas uma data limite para as vendas de carros com motores a combustão e os incentivos para veículos limpos, incluindo os carros elétricos.
Nesse cenário, o Brasil assume posição de destaque pela baixa emissão de gás carbônico (CO2) no setor de transporte, em comparação com as grandes economias globais. Outro diferencial do país é o uso do etanol como alternativa à gasolina, onde o combustível vegetal representa aproximadamente 30% da escolha do consumidor no abastecimento de veículos flex no país.
Na visão da GM e especialistas, o etanol é um diferencial do Brasil, mas nem por isso o país pode deixar de lado alternativas mais eficientes e totalmente limpas durante o uso, como o carro elétrico a bateria.
“Apesar da notabilidade do papel do etanol, o Brasil não pode deixar de buscar alternativas mais eficientes, como o carro elétrico, o único que não emite gás carbônico ou poluentes por onde roda. Por isso nem escapamento tem”, observa Elbi Kremer, diretor de Engenharia e Planejamento de Produto da GM América do Sul.
Mas indo além disso, para especialistas, a melhor maneira de calcular a emissão de CO2 de um automóvel na atmosfera é somando o que ele emite durante o seu uso mais o impacto que a produção do seu combustível provoca no meio ambiente. É a famosa equação do poço à roda, cujo parâmetros variam de mercado para mercado, de acordo com a matriz energética.
Desse modo, a emissão de um veículo elétrico num país no qual a matriz energética está baseada na queima de carvão mineral ou de outros combustíveis fosseis vai ser bem diferente da emissão de um EV utilizado no Brasil, que tem hoje 86% de energia elétrica vinda de fonte renovável, hidroelétricas, parques solares e eólicos.
Encomendada pelo Ministério de Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC), a metodologia de cálculo do poço à roda no Brasil foi desenvolvida por técnicos da indústria, governo, fornecedores e acadêmicos. Ela considera a intensidade de carbono da matriz energética nacional e os cálculos de eficiência energética dos veículos do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBVE) do Inmetro.
Assim, há níveis de sustentabilidade entre modelos de mesma categoria, sendo um carro elétrico 50% mais sustentável que um híbrido flex abastecido somente com etanol, e quase o 10 vezes mais sustentável que um carro tradicional movido apenas a gasolina.
FOTO: Divulgação
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