Em 1º de dezembro, a Associação de Motoristas de Aplicativos do Estado de São Paulo (AMASP) foi autorizada a atuar como assistente da StopClub no processo movido pela Uber. Inicialmente,…
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Em 1º de dezembro, a Associação de Motoristas de Aplicativos do Estado de São Paulo (AMASP) foi autorizada a atuar como assistente da StopClub no processo movido pela Uber. Inicialmente, a Associação havia feito um pedido para se juntar ao processo como parte interessada, mas a Uber se manifestou contra e o juiz negou. A AMASP recorreu e agora o desembargador Azuma Nishi acatou o pedido.
No voto, o relator explica que as funcionalidades criadas pela StopClub interessam a todos os motoristas de aplicativo e que os representados pela AMASP serão diretamente afetados pelo resultado do processo, o que justifica a intervenção da associação.
No processo aberto pela Uber, a empresa afirma que a fintech brasileira estaria utilizando, sem autorização, informações e dados confidenciais da relação entre Uber e motoristas. A multinacional americana quer impedir que os motoristas de aplicativo tenham acesso às ferramentas da StopClub que permitem o cálculo de ganhos e a recusa automática de corridas.
“Seguiremos em frente na defesa das nossas ferramentas, que auxiliam todos os dias milhares de motoristas de aplicativo. A AMASP representa mais de 30 mil motoristas e será uma importante aliada ao longo desse processo”, afirma Luiz Gustavo Neves, co-fundador da StopClub.
A AMASP também comemorou a decisão e disse que continuará trabalhando para garantir que os motoristas tenham condições justas de trabalho. “Essa decisão é uma vitória importante para os motoristas de aplicativo, pois reconhece seu direito de participar do processo e defender seus interesses.”, finaliza.
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