Segurança veicular é assunto essencial para a Volkswagen do Brasil e essa preocupação já vem de longa data. Pioneira em segurança veicular e em crash tests no Brasil, a Volkswagen…
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Segurança veicular é assunto essencial para a Volkswagen do Brasil e essa preocupação já vem de longa data. Pioneira em segurança veicular e em crash tests no Brasil, a Volkswagen implantou seu Laboratório de Segurança Veicular há 50 anos, algo inédito até então no País. Desde 1971, o laboratório está integrado à área de Pesquisa e Desenvolvimento do Produto, atuando tanto na criação e projeto de novos modelos, quanto no aperfeiçoamento de veículos em produção.
O Laboratório de Segurança Veicular da Volkswagen do Brasil é o pioneiro na América Latina e referência no Grupo VW, sendo um dos mais modernos, avançados e equipados da empresa no mundo para o desenvolvimento de veículos capazes de oferecer o máximo desempenho em segurança.
Com a implantação do Laboratório de Segurança Veicular, a Volkswagen foi pioneira em realizar testes de colisão no Brasil. No início da década de 1970, os crash tests eram a principal ferramenta para avaliação e desenvolvimento dos itens de segurança dos automóveis. Fora itens de segurança ativa, como freios, suspensão e pneus, as atenções dos técnicos, na época, já se concentravam na segurança passiva: mitigar as consequências dos acidentes.
Os testes não se limitavam ao estudo das deformações na carroceria e impactos causados nos dummies (bonecos simulando ocupantes dos veículos testados). Um item importante era a integridade do sistema de combustível, que não poderia admitir vazamentos. Outros componentes do carro eram testados individualmente como a fixação dos bancos, fechaduras das portas e travas dos cintos de segurança.
A Volkswagen também conta com outros pioneirismos em segurança veicular. Foi a primeira montadora do Brasil a desenvolver airbags frontais e a utilizar freios ABS.
Em 1970, foi criado o departamento de Engenharia de Segurança Veicular e o primeiro laboratório foi inaugurado no ano seguinte nas instalações da Volkswagen no bairro Ipiranga, em São Paulo (SP). No início, eram realizados testes de colisão frontal e traseira.
No início dos anos 1970, a linha de produtos da Volkswagen apresentou novidades importantes, como o VW 1600 TL, um sedan fastback com aparência esportiva; a versão 1500 do Fusca, logo batizada de Fuscão, e a perua Variant. Outro recém-chegado era o Karmann Ghia TC, uma versão do modelo esportivo exclusivamente brasileira, inspirada nas linhas do Porsche 911. Todos esses modelos exigiram um grande trabalho local de desenvolvimento de segurança, já que mesmo os baseados em carros fabricados na Alemanha, como a Variant e o 1600 TL, foram modificados para o mercado brasileiro. Nos anos seguintes, outros modelos brasileiros exclusivos foram desenvolvidos, como o esportivo SP1 e SP2, a icônica Brasília, a Variant II, a família Gol e até mesmo o Fox (versão do Voyage/Parati destinada aos EUA/Canadá).
Em meados dos anos 1980, a estrutura de Segurança Veicular foi transferida para a fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A inauguração da nova pista de crash test foi em 1989. Os novos recursos viabilizaram o desenvolvimento, por exemplo, da família Polo e Fox com ênfase às versões produzidas para o mercado europeu de ambos os veículos, atendendo aos rigorosos requisitos da legislação europeia da época.
Com apoio do Laboratório de Segurança Veicular foram desenvolvidos alguns dos modelos Volkswagen que conquistaram nota máxima em segurança nos testes do Latin NCAP, instituto independente que avalia carros novos vendidos na América Latina e Caribe – o VW up! foi o primeiro veículo compacto produzido no Brasil a obter 5 estrelas na proteção ao ocupante adulto.
Logo na sequência vieram os Volkswagen Polo e Virtus, produzidos na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), e o T‑Cross, fabricado em São José dos Pinhais (PR). Esses três modelos contam com cinco estrelas (nota máxima) tanto na proteção para adultos quanto para crianças.
Além disso, modelos como Volkswagen Jetta e Tiguan Allspace, produzidos na VW México e vendidos no mercado brasileiro, também contam com nota máxima (5 estrelas) na proteção para adultos e crianças.
Os modelos Polo, Virtus, T‑Cross, Jetta e Tiguan Allspace também conquistaram o reconhecimento extra “Advanced Award”, oferecido a veículos que atendem critérios de proteção a pedestres com tecnologias que mitigam lesões em situação de atropelamentos. O Polo foi o 1º modelo vendido no Brasil a receber esse prêmio.
A Volkswagen é pioneira em desenvolver no Brasil novos veículos com tecnologias de proteção a pedestres em caso de atropelamento. Durante o desenvolvimento de um novo produto, engenheiros de Segurança Veicular da VW fazem testes para avaliar quais serão as influências do veículo sobre o pedestre. Se necessário, redesenham componentes (como para-choques, capô, para-brisas e colunas do veículo) para mitigar lesões decorrentes dos impactos, sem comprometer a integridade estrutural do veículo.
Os testes são realizados primeiramente por meio de simulações em realidade virtual. Em seguida, são verificados e validados em ensaios reais com máquinas e sensores de última geração que simulam o corpo humano, avaliando impactos na perna, pélvis e cabeça.
Atualmente, sistemas de segurança ativos e de assistência à condução têm papel importante na proteção de motoristas e passageiros dos veículos, bem como pedestres. Além dos testes tradicionais, realizados há décadas, os engenheiros e técnicos do Laboratório de Segurança Veicular trabalham hoje no desenvolvimento e aperfeiçoamento de sistemas baseados em digitalização e processamento de dados. A evolução digital possibilita a interação de sistemas como os freios ABS com sensores variados, que vão de acelerômetros a câmeras, radar e ultrassom.
Entre os recursos mais conhecidos que hoje equipam os carros da Volkswagen estão o controle eletrônico de estabilidade, distribuição eletrônica da força de frenagem, detector de fadiga, frenagem pós-colisão, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo, assistente de frenagem de emergência, front-assist, alerta de distância e detector de ponto cego.
A digitalização também possibilita a realização de testes virtuais, que aceleram o desenvolvimento dos componentes do carro simulando situações reais. Dessa forma, há um grande ganho de tempo de desenvolvimento e redução de custos: o carro só é submetido a um crash test físico após passar por inúmeras simulações.
O Sled test (trenó) avalia com tecnologia de alta precisão as consequências de um acidente de trânsito para os ocupantes utilizando a carroceria de veículos. É a simulação física de um impacto em uma etapa intermediária entre as avaliações virtuais, feitas em computador, e o crash test do veículo completo.
No Sled test podem ser realizados testes de colisão dianteira, traseira ou lateral, em velocidades variadas, e também a avaliação isolada de determinados componentes, como cintos de segurança, airbags, bancos, coluna de direção ou painel de instrumentos etc.
Durante o desenvolvimento de um novo veículo, testes de colisão são aplicados para avaliação e aprimoramento da segurança do modelo e proteção dos ocupantes.
A Volkswagen realiza diversos testes de colisão (crash tests) nas mais variadas situações durante o desenvolvimento de um novo veículo. São utilizados diferentes tipos de barreiras e velocidades, de forma a abranger o maior número de simulações de acidentes que podem ocorrer em vias transitáveis.
Além do laboratório de crash test, a área conta com câmaras climáticas para análise de acionamento de airbags, dispositivos de tração para testes de resistência em carroceria dos pontos de ancoragens de cintos e bancos, amassamento de teto e porta, teste de tanque de combustível e para-choques.
O “crash test dummy”, ou boneco antropométrico, é fundamental para o desenvolvimento de um veículo seguro. É um instrumento de teste calibrado usado para medir o potencial de lesões em todo o corpo que podem ocorrer em colisões de veículos. Esses bonecos antropométricos, com diversos tamanhos-padrão, simulam a resposta humana a impactos, acelerações, deflexões, forças e momentos gerados durante um acidente.
A proteção infantil é avaliada de acordo com o comportamento dinâmico dos sistemas de retenção (cadeirinhas).
Paralelamente, as exigências aumentam ano a ano: tanto a legislação brasileira como os protocolos de segurança de institutos independentes são cada vez mais rigorosos. E 50 anos depois de sua inauguração, o Laboratório de Segurança Veicular da Volkswagen do Brasil continua a cumprir sua missão com foco em desenvolver e produzir veículos cada vez mais modernos e seguros.
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