Na tarde desta terça-feira, o economista Origenes Martins abordou o aumento significativo nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina, que subiu aproximadamente R$0,60. Ele criticou essa elevação como algo abusivo e sugeriu que o aumento deveria ser questionado junto às distribuidoras, dado o cenário de refinarias privadas e complexidade logística ampliada pelo monopólio dos postos […]
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Na tarde desta terça-feira, o economista Origenes Martins abordou o aumento significativo nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina, que subiu aproximadamente R$0,60. Ele criticou essa elevação como algo abusivo e sugeriu que o aumento deveria ser questionado junto às distribuidoras, dado o cenário de refinarias privadas e complexidade logística ampliada pelo monopólio dos postos de combustíveis em Manaus.
Martins levantou a possibilidade de um cartel atuando, o que considerou prejudicial economicamente e um desafio ao direito do consumidor, destacando a importância da atuação do Procon na fiscalização e estabelecimento de parâmetros claros para os preços. Ele observou que não houve uma justificativa adequada para o aumento repentino, atribuindo-o a um aumento súbito no preço do barril de petróleo.
O economista também apontou fatores como a variação do dólar e a dependência da paridade internacional como impactantes nos preços locais. Ele questionou por que, mesmo com uma refinaria local, os preços não são mais baixos, sugerindo falhas na cadeia de produção ou processos incorretos. Martins mencionou o Polo do Urucu como um ativo subutilizado, lamentando a falta de investimentos em refinarias ao longo de décadas, o que resulta na exportação de petróleo bruto e na importação de produtos refinados.
Ele criticou a falta de um plano de desenvolvimento claro por parte do governo e mencionou a Zona Franca de Manaus como uma “aberração tributária” que impacta negativamente a arrecadação de impostos. O economista expressou preocupação com a falta de um ambiente claro para investimentos estrangeiros e a possibilidade de empresas deixarem a região ou o país.
Finalmente, Martins propôs um foco maior em tornar o Brasil auto-suficiente na produção de combustíveis, com investimentos robustos em infraestrutura e refinarias, possivelmente através de privatizações para evitar aumentos abruptos e outros problemas relacionados aos combustíveis.
Reportagem: Ricardo Marques
Texto: Tito Barroncas
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